sábado, dezembro 30, 2006
Recta Final
"A verdadeira generosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente"
Não consigo pensar em melhores palavras para "enfrentar" o novo ano que está quase aí ao virar da esquina. Não sei o que me espera em 2007, não sei se será melhor ou pior que 2006. Não sei se anseie por grandes mudanças ou se desejo que apenas corra um bocadinho melhor que o ano que agora termina. Não sou pessoa para ficar a meditar longamente sobre isso. Prefiro pensar que com mais um revolver deste nosso pedaço de rocha onde todos vivemos nos tornemos todos melhores seres humanos. Pelo menos assim o desejo com todas as fibras do meu corpo. Boa recta final e um melhor início de um novo caminho anual. Para nós todos.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Memórias
Exclusivo!
"Esteja descansado, sô Bento, que quando a malta tiver umas quantas ogivas nucleares, prometo solenemente e por Alá, que o Vaticano será a única nação que eu NÃO vou riscar do mapa. Palavra de Mahmoud, sô Bento. Até porque eu sempre achei piada àquela coisa da varanda na praça. E depois a mitra é uma barrigada de riso..."
(Diário Digital)
E para quando um programa na RTP, estilo "As cartas de Mahmoud"? Sugiro já o nome da Catarina Furtado para moderadora!
terça-feira, dezembro 26, 2006
Mix de Prendas

Obrigado, família, aos poucos vão sabendo aquilo que me preenche a minha alma e, com o passar dos anos, os "tiros" certeiros são mais que muitos. E tu, Só, fazes parte da minha família de afectos. Afinal de contas, já são uma boa dezena de anos de amizade. Obrigado a todos por terem feito parte do meu Natal, muito para lá das prendas.
segunda-feira, dezembro 25, 2006
Outros anjos
Sim, sim, sim! Não poderia haver uma melhor frase para este Natal que ainda estou a viver. Obrigado pelo conto de Natal camuflado.
domingo, dezembro 24, 2006
x-mas sms
"Natal?Sininhos?Anjinhos?Familia!?Presentes?Amor?Afecto?Paz!?GRANDE TANGA!O que a malta k e cerveja, sexo e boas festas no corpo todo.Um feliz natal 1 bom ano novo cheio de coisas boas."
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"Tou a preparar os meus presentes. Pra ti, escolhi a realizacao dos teus sonhos, embrulhados em mto AMOR,PAZ,SAUDE,ALEGRIA e FELICIDADE. Votos de 1 Natal magico."
"A todos os meus amigos,familiares e conhecidos: Informo-lh d k ja me encontro disponivel para aceitar as prendas d natal referentes ao ano d 2006. Evite correrias d ultima hora e filas no acto da entrega...Aceito dinheiro vivo e até cheques,passagens aéreas,joias,perfumes,roupas d marca,telemoveis d topo d gama, entre mtx outras coisas d valor, e n s esqueca tudo da melhor qualidade.Muito obrigado."
"Um Santo e Feliz Natal e 1 Ano Novo recheado de coisas boas e muitas felicidades."
"Deste ano,guarda o que é bom de guardar e Vive o proximo com a certeza que tudo pode ser sp Melhor...Por ixo Antes k 2006 acabe,Antes k as SMS se acabem,Antes k a memoria s apague,Antes k ñ haja Rede,Antes de ficar cm os Copos e perder o TeLeLe. Te desejo UM NATAL FELIZ e um 2007 sempre à Abrir :)))"
"Na lua 1 anjo toca flauta a sua melodia desce sobre a nossa almofada e nas asas traz a cor dos nossos sonhos onde nos embala dizendo baixinho: Feliz Natal!"
"Nesta altura as palavras sao sempre as mesmas,mas é mto bom ter a kem as mandar e com certeza kem as recebe gosta. Feliz Natal e um Excelente 2007!!"
"Neste Natal armei uma arvore com raizes profundas dentro do meu coracao nela coloquei o nome dos meus amigos BOAS FESTAS.UM FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO."
"Do Presidente: Caros dragoes. Este ano nao vai haver presepio no dragao. A vaca fugiu."
"Um amigo é um fruto raro e doce num mundo amargo. A amizade conhece o tempo exacto das palavras e dos silencios. Feliz natal e bom ano novo."
"Q as pulgas de 1000 caes vadios infestem o cu daqueles q t lixaram este ano e q os seus braços encolham tanto q n o possam coçar! Feliz natal akele abraco."
"Feliz natal. E um 2007 cheio de saude, concretizacoes, leveza, convivio e garra de viver."
Véspera
Desejo a todos os meus familiares, amigos, colegas e visitantes "bloguistas" um feliz Natal e que a felicidade do Natal que vou ter este ano chegue também aos vossos lares, onde quer que se encontrem.
Fica aqui uma das razões pelo qual sinto ainda mais alegria neste Natal de 2006. A certeza convicta na minha alma de que não me limitei a uma existência normal. Obrigado.
(Clique na imagem e também aqui)sábado, dezembro 23, 2006
Mais prendas de Natal...

... que poderão vir a ser uma excelente companhia para as longas noites frias que se aproximam. Agradecendo respectivamente ao barros e à febra (espero que a vossa "lua-de-mel" continue em grande), e ao meu sócio e à barriguda temporária, a quem espero poder brindar à saúde da Carolina. Muita felicidade para vocês todos é o que eu desejo.
Peças de Roupa
terça-feira, dezembro 19, 2006
O anjo
conseguia lembrar-se de mais nada. Quem seria ela? E porque é que Miguel a reconhecia? Não o sabia, por mais que tentasse procurar no seu âmago. E já não tinha tempo para o procurar. Ao longe ouvia já a voz de S. Pedro, dizendo-lhe que era tempo de voltar. Miguel começou a elevar-se, cada vez mais alto. Ao longe ainda conseguia distinguir as figuras de Beatriz e do anjo de luz, qual delas a mais intrigante. Sentia-se em paz. Era tempo de voltar às nuvens.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
The Departed
domingo, dezembro 17, 2006
Thank You, Time!
Não me considero um brilhante exemplo da geração informática que domina, hoje em dia, grande parte da nossa sociedade. Mesmo que haja pessoas, no meu escritório, que me consideram uma espécie de permanente help-desk. Desde que comecei a lidar mais regularmente com a Internet, o mail, os chats e quejando, nos idos de 94, que sempre o fiz numa lógica de curioso, aprendendo coisas por mim, e aprendendo com os que me rodeavam e que realmente percebiam disto. Mas há um parágrafo neste texto com o qual me identifico bastante. É mesmo uma questão de paixão. Não nos submetermos a uma lógica de rotina, na qual temos "coisas" que nos distraem e, mais grave ainda, distraem os nossos neurónios e os inibem de fazer aquela ginástica mental de que tanto me falavam alguns saudosos professores que tive ao longo dos anos. A Web permitiu-me conhecer pessoas dentro deste país que me abriram novos olhares para coisas que desconhecia. O e-mail permitiu-me escrever aos meus familiares e amigos quando estive a milhares de quilómetros de distância deles. Este Espaço que aqui está já me permitiu conhecer pessoas que, sinto-o, já deviam fazer parte da minha vida há mais tempo. E é por isso que agradeço este prémio, em meu nome e em nome de todos aqueles que o merecem verdadeiramente. Todos os dias fazem por o merecer. E porque, afinal de contas, todos nós o merecemos muito mais do que o gajo que o ganhou em 2004...
Uma prenda de Natal...
Obrigado, coelhinha Duracell! Quase que me levavas a cumprir aquela promessa antiga que te estou a dever. E podíamos fazê-lo ao som desta música linda que está aqui por baixo, numa de inspiração :))) És uma amiga linda e só quero a tua felicidade, neste e em muitos e muitos Natais!quinta-feira, dezembro 14, 2006
Outra prenda de Natal?
A minha tentação
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Visitas
Ele tem 85 anos. Ela tem 87. A sua vida juntos já dura há uns 65 anos. À sua volta foram crescendo filhas, netos e bisnetos. Tiveram momentos de grande felicidade e outros de grande tristeza. Passaram vésperas de Natal onde pouca comida havia na mesa e contentavam-se com o calor da sua lareira. Outras vésperas houve onde éramos cerca de trinta pessoas naquela pequena cozinha, e parecia que o Natal era o momento mais feliz do ano. Lembro-me da alegria que sentia quando chegávamos e eles lá estavam, nas escadas da casa, com um sorriso tão grande como o meu. Apesar do passar do tempo, parecia que todos os anos aquela imagem se mantinha, perpetuada quase ad eternum. Mas afinal não, o tempo também os atingiu, as pernas foram falhando, e o cesto dos remédios foi aumentando de tamanho. Algumas das suas ideias começaram a chocar com as minhas, começava a sentir os primeiros sinais de um fosso de princípios que existia entre nós. Ela condescendia e prefiria conversar comigo sobre aquilo que nos aproximava. Ele levava a peito e preferia envolver-se em discussões sem fim comigo. Mesmo quando defendia os meus ideais com unhas e dentes, nunca conseguia faltar-lhe ao respeito, seria um crime. Hoje em dia, eles envelheceram um pouco mais e eu cresci um pouco mais. Ela continua a conversar comigo sobre as coisas pequen
inas das nossas vidas e das quais gostamos. Eu gosto de ficar a brincar com as rugas das suas mãos. Ele está mais "quebrado", mas só com as coisas recentes. Fico horas a ouvir as suas histórias de quando era um jovem e vivia no mesmo país que eu mas num universo completamente diferente. Algumas das histórias já as sei quase de cor mas continuo a gostar de o ouvir recitar todos aqueles pormenores que se agarraram à sua alma e continuam a viver pela sua boca. Todos estes anos houve uma coisa que permaneceu e que nos une, os nossos sorrisos. Este Natal vai ser diferente, este Natal tenho a vossa companhia e vou recordar momentos antigos e viver momentos novos que sei que ficarão guardados na minha memória. Obrigado por existirem e sejam bem-vindos.
domingo, dezembro 10, 2006
sexta-feira, dezembro 08, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
Ondas Sonoras - XXI
O silêncio quebrado com o vibrar de uma corda.
É ele que começa a anunciar a sua presença.
Primeiro de forma muito leve e depois já de forma intensa.
Carlos passa as mãos pelas cordas.
As notas vão-se agrupando pela sua batuta.
Primeiro de forma solta e depois de forma familiar.
Á medida que Carlos percorre as cordas, o som vai-se entranhando.
Conhecemos estes sons de algum lado mas não sabemos de onde.
O contrabaixo parece ser estranho a esta canção.
E depois, entram os restantes convidados, sem se fazerem anunciar.
O Frank solta algumas notas étereas da sua guitarra.
O Jim vai libertando docemente as peles da bateria.
Por cima de ambos, o contrabaixo impera.
Mas depois a guitarra torna-se mais eléctrica, mas sem distorção.
Quase que repetindo as notas que o Carlos já tinha tocado.
E aí reconhece-se um pouco mais a canção.
Mas falta-lhe algo, falta-lhe a voz.
Não tem a voz humana, mas tem outras.
O susurro suave e melancólico do contrabaixo.
A urgência eléctrica da guitarra.
A brisa e o ritmo dos pratos da bateria.
E de súbito aproximamo-nos do fim.
E o Carlos decide tirar mais duas ou três notas das suas cordas.
E os três juntam-se para terminar a canção.
E depois de termos sido embalados, deixamo-nos ficar novamente em silêncio.
(Dedico esta canção do Carlos a alguém que muito gosto de visitar, o mar.)
Faltou o gordo a jogar a ponta-de-lança!
Tem de se acabar com essa regra das equipas visitantes terem que vestir o equipamento alternativo. Pois se a equipa tem este tipo de patrocinadores, devía vestir sempre o vermelho, vivo e cheio de golos. Que raio, o Manchester bem que podia vestir-se de outra cor... Para a próxima, pomos a renas a jogar, isso é que vai ser correr pelo campo fora...
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Polaroides


O mesmo olhar envolvido de tantas e tantas memórias. A minha segunda cidade, envolta pelo mesmo nevoeiro que tantas e tantas vezes me acompanha de manhã, a centenas de quilómetros das margens daquele rio tão grande, mas tão grande que atravessa o meu coração de um lado ao outro. De um lado, aqueles socalcos que tanto frio, dores nas costas, mãos gretadas me deram ao longo da minha juventude, mas que ao mesmo tempo me deram manhãs inesquecíveis, tardes turvas de chuva e noites repletas de estrelas tantas que parecia que nunca as iria contar todas. Naqueles socalcos nasce o tempero dos meus dias, o sangue que escorre para dentro do meu copo. Lá no alto das Laceiras, o tempo passava mais devagar e as nuvens passavam tão baixo que quase as podia tocar. E eram brancas, tão brancas como aqueles cabelos desgrenhados que me ensinaram a ver o Sol através dos ramos das suas filhas, as suas filhas ancestrais. Do outro lado, a foz. Todos aqueles passeios pela marginal, uns de dia, ao som das ondas, outros de noite, com as luzes da cidade ao longe. As brincadeiras na areia fria, rodeados de nuvens e névoa, mas com a alma quente daqueles que me viram nascer. Ainda me lembro da mercearia, da gare dos eléctricos, da casa antiga de fundações mas jovem com a nossa presença e com a presença daquela jovem cujas rugas conhecia centrímetro por centrímetro. Quando pegava naquelas mãos, esquecia tudo o resto, o mundo era ali, naquelas mãos cheias de sabedoria. Tudo se passava na casa antiga. E depois surgiu a quinta fornada. E as visitas, apesar de mais espaçadas, eram sempre feitas de risos, alegria e a inocência que só as crianças verdadeiramente crianças possuem. E quando não tínhamos o rio ou o mar, bom, então a minha primeira cidade dava-nos os repuxos que saltavam das suas entranhas de mármore. E éramos felizes, na nossa despreocupada vida, vivendo os sítios e os momentos juntos como se fossem únicos. Obrigado, prima, pela tua objectiva que tantas e tão boas recordações me lembram vidas passadas.
domingo, dezembro 03, 2006
Momento de claridade
(efeitos secundários de semi-assistir a um filme no Hollywood)
Liberdade de escolha?
A certa altura, o personagem Nick Naylor diz que nós temos de pensar por nós próprios e simplesmente não acreditar em tudo o que nos é posto à frente como verdade absoluta. E mesmo quando sabemos que a nicotina é a causa de morte de muitas pessoas por ano, não deve ser por essa razão que nos devemos tornar paternalistas com as pessoas e "fazer-lhes um desenho". Senão, qualquer dia, ainda dependemos de entidades falíveis como o Governo, seja ele qual for, para nos dizerem o que é bom e o que é mau para nós, deixando os nossos próprios cérebros mirrar. Afinal de contas, o poder de desligar a televisão, não ir ao MacDonald's, ir de táxi quando se tem uns copos a mais, ou deixar de fumar, está sempre nas nossas mãos, mesmo quando se trata de algo que nos causa dependência. Pelo menos, é essa a minha opinião e se calhar foi por isso que gostei deste filme.sexta-feira, dezembro 01, 2006
Em memória daqueles cuja dor terminou

"The HIV/AIDS epidemic continues to grow. Some 40 million people, their families, and their communities, are now living with HIV. Effectively tackling this epidemic remains one of the world's most pressing public health challenges.
In August this year, at the XVI International AIDS Conference, 30 000 of us came together in Toronto in reply to the Conference's call to action. That action, we agreed, must reflect a balanced mix of prevention, treatment and care. This year's World AIDS Day theme "Accountability" reminds us again of our responsibility for making the right choices."
quarta-feira, novembro 29, 2006
Rafael
domingo, novembro 26, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Paz e Amor

The goal is to add so much concentrated and high-energy positive input into the energy field of the Earth that it will reduce the current dangerous levels of aggression and violence throughout the world."
quinta-feira, novembro 23, 2006
Dream a little dream
quarta-feira, novembro 22, 2006
Mito Urbano
Natal Seguro
E eis que numa bela manhã de Novembro, a principal artéria da minha bela localidade fica enfeitada com umas bonitas bóias de salvamento. Será que também vamos ter o Mitch no jipe, a subir e a descer a avenida? Isso é que era um Natal inesquecível...
(Fotos em breve)
segunda-feira, novembro 20, 2006
Dormente
| adjectivo 2 géneros | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| substantivo masculino | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| (Do lat. dormiente-, part. pres. de dorm | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
| © Copyright 2003-2006, Porto Editora. |
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domingo, novembro 19, 2006
Os meus doze aromas
O cheiro de uma torrada acabada de fazer.
O cheiro do perfume francês da minha avó.
O cheiro das uvas na adega do meu avô.
O cheiro dos eucaliptos nas matas ao pé do Guincho.
O cheiro da mercearia da D. Luisa.
O cheiro do incenso na missa do galo em Valdigem.
O cheiro do bacalhau à brás da minha mãe.
O cheiro da lenha a arder na lareira na casa dos meus avós paternos.
O cheiro de um Montecristo fumado em boa companhia.
O cheiro de uma garrafa de vinho do Porto acabada de abrir.
O cheiro dos cabelos dela...
Se ao menos o Blogger me permitisse colocar todos estes cheiros aqui, não tinha havido necessidade de os enumerar a todos de uma forma atabalhoada...
"He had the power in his hand. A power greater than the power of money, terror or death; the undisputable power of inspiring love in human beings."
sexta-feira, novembro 17, 2006
Questões pessoais
Já que fui privado do meu direito a ser excêntrico, posso sempre vender o Espaço Cinzento...
Adenda
Renez-va-plius et faitez vós jeuz...
Serviço de utilidade pública - XII
E o melhor de tudo, com grande audiências. Obrigado, TVI, por mais um momento gratuito de desgraça humana. Bem hajas! "Com um sorriso nos lábios e uma mensagem de esperança."
quarta-feira, novembro 15, 2006
Remédio Santo
If Man is 5
If Man is 5
Then the Devil is 6
Then the Devil is 6
Then the Devil is 6
And if the Devil is 6
Then God is 7
Then God is 7
Then God is 7
Primeiro passo para a doença mental. Ou pelo menos algo aproximado.
E hoje não escrevo mais nada. Está a chover.
terça-feira, novembro 14, 2006
Como tornar-se doente mental
[...]
Em tudo o resto você pode continuar a arriscar, mas uma boa parte das suas possibilidades vitais fica definitivamente arredada do horizonte. Tanto assim é que nem pensa muito nisso, a não ser que um percalço ou a insistência de um amigo ignorante dos seus tabus o leve a encontros inesperados. Esgotadas as suas evasivas, aí está o "inimigo", à frente dos seus olhos. Trata-se, para o comum dos mortais, de uma coisa banal, uma ridicularia que qualquer um vence sem problemas. Para si é uma coisa sagrada, que teme mas simultaneamente o fascina, como se fosse uma fronteira franqueável da sua vida. Repulsa e desejo, diria um psicólogo; porém, para si, continua a ser um problema topográfico, uma fronteira. Uma fronteira que talvez pudesse ultrapassar. Cuidado, porém, porque, se o fizer, não sei onde irá parar. Conheci um homem que, vencido o medo dos ratos, se tornou pegador de toiros."
Lugar da Estrada
domingo, novembro 12, 2006
Gondry = Cientista de Sonhos

Para quem não conhece o trabalho de Michel Gondry, fica aqui um sonho do qual já disfrutei muitas vezes e nunca me canso. E agora é só esperar pela estreia de mais este sonho. Ah, e já agora, aqui ao lado, no Gira-Discos, fica um sonho mais pequenino mas que não deixa de ser um sonho bem bonito feito por este grande "cientista".
quinta-feira, novembro 09, 2006
Sóbrio
(Banda sonora e fonte de inspiração aqui)
quarta-feira, novembro 08, 2006
O Mal ao cimo da terra?
(in Público)
Caro Bento XVI e demais membros do Estado do Vaticano, eu, enquanto crente na fé cristã (pelo menos desde a última vez que me vi ao espelho), não vejo os meus sentimentos feridos por um desfile de Orgulho Gay em Jerusalém ou, para esse caso, em Lisboa, no Cacém ou em qualquer outro lado. Também não me parece que, mesmo sendo Jerusalém uma cidade sagrada, um desfile deste género seja um grave afrontamento. Afrontamento serão, sem dúvida, os milhares de mortos que ao longo dos anos têm acontecido na faixa de terra à qual pertence Jerusalém, fazendo com que ambos os lados da barricada mantenham constantemente as suas mãos sujas de sangue inocente. Isso sim fere os meus sentimentos, não um desfile onde pessoas que se sentem marginalizadas nos seus direitos enquanto seres humanos, apenas e exclusivamente devido à sua orientação sexual, se manifestam por uma maior tolerância da parte dos "poderes altíssimos". Não, também não acho que deva haver limites à liberdade de expressão, especialmente não o deve haver se as expressões forem contrárias às nossas e forem feitas de uma forma pacifíca, como penso que estes desfiles o costumam ser. Em suma, acho que prestariam um melhor serviço à comunidade cristã se combatessem a pobreza que grassa nos países do terceiro mundo, ou a repressão causada por ditaduras que ainda perduram mesmo neste novo século, ou, simplesmente, que mandassem o idiota do W. calar-se cada vez que afirma que teve mais uma conversa com Deus e que por isso vai invadir mais um país que precisa de liberdade e, vejam lá, tem resmas de petróleo no seu subsolo. Mas não, parece ser preferível impedir uma marcha de homossexuais, como se o próprio Satã fosse estar presente. E depois ainda se questionam porque é que cada vez mais fiéis se afastam da Igreja.... Cresçam e apareçam, meus senhores. Eu também o fiz durante toda a minha vida...
terça-feira, novembro 07, 2006
Novidades Hertzianas
1 Pouco Mouco
NetFM
Boa Noite e um Queijo
Otites
Triângulo Escaleno
Ex-Português Suave actual Padeira de Alcoitão
domingo, novembro 05, 2006
Cloud Atlas
Ondas Sonoras - XX
Será que se eu escrever que este foi o primeiro disco que eu ouvi que me agarrou pelos colarinhos, abanou toda a minha massa cinzenta, para depois me apertar o coração com tamanha força que as lágrimas não pediram licença para correrem pela minha face abaixo, será que se eu escrever isto ainda preciso de escrever mais alguma coisa para vos explicar o que este disco significa para mim? A vida não é vida enquanto não se tiver ouvido músicas como Tyed, Whiskey & Water, City Sickness, Milky Teeth, Jism, Raindrops, Her, Drunk Tank ou The Not Knowing. Obrigado, meus senhores, por esta obra de arte que ainda hoje me assombra.
Dez
Como diria o outro, prueva superada, não concordas?
quinta-feira, novembro 02, 2006
Because I feel like it...
It's been almost six years since we last saw each other. At that time we were left with almost half a world between us. Nowadays it's only one ocean but still it's a lot, right? I started remembering about the first day we met. Two strangers in a strange land. Only one thing in common, our faith. On that first day I remember a lot of things, Myoung-dong, Changdokkung Palace, Han River… You were taking your first steps on that massive city and I was actually being the host, who’d of think it? Our friendship grew with the days, and I still can hear a lot of echoes from our conversations. Our hopes, our expectations, our fears, our thoughts. And then there was the other side, the eating, the drinking, the dancing, and all those things seemingly unimportant but that brought our ties even closer. My (excruciatingly small) house was your house. Your welcoming point away from Chonan. I will never forget most of my weekends in the midst of those huge skyscrapers because most of the times you were there to share them with me. And soon after it was October. Going down to Kyoungju. Eating noodles somewhere around 2 a.m. Singing happy birthday in a bar where we were the only customers. Sleeping (and losing our minds) in a bus stop. Watching the sunrise in Pulguksa. Climbing Tohamsan. Trying to hitchhike in a place where even the natives don’t do it. Ending up tired and sleepy in yet another bar. Realizing it was a hell of a birthday. And then the last day came. You, me and all of my best friends from an unforgettable year went over to Pukhansan and saw the real Land of the Morning Calm. Since then it’s been mainly e-mail and messenger for us. You got married, I didn’t. You are happy, I’m happy for you. Because friendship can really climb mountains or cross oceans and, hey, someday we will make Portugal and Canada seem a little more closer, right? Take care, R.
“The world is a book and those who do not travel read only a page.”
St. Augustine
quarta-feira, novembro 01, 2006
A Perdida
terça-feira, outubro 31, 2006
segunda-feira, outubro 30, 2006
Infância perdida
"O quê, vou ter que começar a pagar portagem naquela estrada? Sempre a sacarem..."
"Hoje fui marcar consulta às 6 da manhã e mesmo assim não tive marcação..."
"Graças ao ministério da Educação, vou ter que dar aulas para trás do sol posto..."
"Aumento de 2 euros? Só podem estar a gozar..."
"É pá, tornei a não ganhar o Euromilhões. Sai sempre aos outros..."
A importância de tudo isto? Perguntem ao Mark.
"He last ate the day before. His broken wooden paddle was so heavy he could barely lift it. But he raptly followed each command from Kwadwo Takyi, the powerfully built 31-year-old in the back of the canoe who freely deals out beatings.
“I don’t like it here,” he whispered, out of Mr. Takyi’s earshot."
Mais um passo
Rever as caras do dia-a-dia, sorrir por ver a grande maioria.
Constatar que há poucas mudanças, o que é bom continua a ser bom, o que é mau permanece incessantemente mau. Contudo, foi um bom regresso.
Mas o melhor foi chegar a casa, ligar o computador, descarregar o mail e descobrir que por muito pequeno que seja o nosso esforço, acabamos de ajudar a dar mais um passo para algo que acredito sinceramente que possa contribuir para um mundo melhor.
"Depois de três semanas de campanha em Nova Iorque e mais de três anos de acções por todo o mundo, a Campanha Controlar as Armas obteve uma grande vitória a 26 de Outubro de 2006, quando 139 Governos votaram a favor da Resolução da ONU para o começo dos trabalhos sobre um Tratado Internacional de Comércio de Armas (ATT).
Não teríamos atingido este marco histórico sem o apoio de mais de um milhão de pessoas que se juntou à Campanha "Um Milhão de Rostos", os milhares de activistas creativos e dedicados que trabalharam na campanha e todos os membros e apoiantes que participaram e colaboraram com as nossas acções.
Ainda temos um longo caminho pela frente até o Tratado se tornar, efectivamente, uma realidade. Porém, este é um momento de celebração e recompensa pelo esforço e tempo dispendido por todos aqueles que contribuíram para esta vitória.
Deixamo-vos com os mais sinceros agradecimentos e esperamos que esta notícia seja, de algum modo, uma justificação do vosso apoio e trabalho para esta campanha."
Mais informações na Amnistia Internacional Portugal.
domingo, outubro 29, 2006
A Rejeitada
Ritual
| adjectivo 2 géneros | ||||||||||||
| ||||||||||||
| substantivo masculino | ||||||||||||
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| (Do lat. ritu | ||||||||||||
| © Copyright 2003-2006, Porto Editora. |
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quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
Sondagem Cinzenta - VII

E acabei eu por ir apenas até aqui ao lado... Comparada com Madrid, a Patagónia parece apenas um sonho bonito... Ficará para outra altura... Valha-me ao menos a movida madrileña... Alguém dos que votou conseguiu concretizar esse destino? Acusem-se!
terça-feira, outubro 24, 2006
De Besta a Bestial
Concordo que se deve enaltecer o espírito empreendedor daqueles portugueses que conseguiram escrever histórias de sucesso. Também concordo que se fale das boas coisas que Portugal pode oferecer ao resto do mundo. Aliás, é esse o normal sentimento dos portugueses quando se encontram no estrangeiro, e porquê? Porque normalmente, por mais pequena que seja, encontram sempre alguma coisa no país de destino que não os satisfaz e que os faz lembrar de Portugal e de estar cá (comigo costuma ser quase sempre o café...). Mas, será que também devemos pôr umas palas nos olhos e fazer de conta que também não vemos as coisas que funcionam mal no nosso país, inclusivamente aquelas que até nem sequer nos afectam directamente? Devo ficar orgulhoso da modernidade do nosso país só porque vivo num centro urbano e acabei de saber que há mais um hospital de província que vai fechar, obrigando os utentes a deslocarem-se ao país vizinho? Não me parece coerente...
A realidade de Portugal, como em todos os países, tem sempre dois lados, aquele que nos deixa com uma pontinha de orgulho em ter nascido por estes lados, e o outro que normalmente nos deixa envergonhados ou zangados com o rumo que o país leva. Não nos deixarmos levar por patriotismos bacocos e fora de validade apenas porque se trata do nosso país parece-me ser essencial para o tornarmos melhor, principalmente naqueles aspectos que são fundamentais para qualquer ser humano, independentemente do ponto do planeta onde habitemos. Apenas da discussão de ideias pode surgir uma amostra de "bonança" e, para ser franco, preocupa-me quando há unanimidade em dizer que "Portugal é o maior" ou "Portugal é uma merda". Ambas são visões redutoras do que por este rectângulo se passa e por isso mesmo fico preocupado quando se coloca em causa a liberdade de expressão apenas porque estamos a comentar aquilo em que Portugal ainda deixa muito a desejar.
Portugal é o meu país. Não o escolhi mas sinto-me parte dele e onde quer que vá neste pedaço de rocha redondo levo um bocadinho do meu país no coração. Mas também vejo o que não gosto no meu país e não é porque também concordo que este país tem de se livrar do estigma pessimista que o assola que me vou calar perante as injustiças que ainda vão por aqui acontecendo. Era só o que me faltava!
segunda-feira, outubro 23, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Ainda não é tarde para aprenderem!
Peregrino
quinta-feira, outubro 12, 2006
Encruzilhada
| substantivo feminino | ||||||
| ||||||
| (Part. pass. fem. subst. de encruzilhar) | ||||||
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Efeméride
É um dos meus melhores amigos, e por isso achei que era bonito deixar aqui para a posteridade o aniversário do seu refúgio suburbânico. Que a sua bússola continue a apontar para caminhos urgentes e que os seus escritos continuem a fazer parte da espuma dos meus dias. Um grande bem hajas e desejos de bons devaneios escritos para os teus novos "cúmplices".



















