Mostrar mensagens com a etiqueta Adolfo Coelho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Adolfo Coelho. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, maio 21, 2009

Lembras-te, Mãe?

"Quem quer casar com a carochinha
Que é bonita e perfeitinha?"


[...]


"Que tendes, meninos,
Que quebrastes os cantarinhos?
Morreu o João Ratão,
A carochinha está a chorar,
A tripeça a dançar,
A porta a abrir e a fechar,
A trave quebrou-se,
O pinheiro arrancou-se,
Os passarinhos tiraram os olhinhos,
A fonte secou-se,
E nós quebrámos os cantarinhos.
Pois eu que sou rainha
Andarei em fralda pela cozinha."


[...]


"Ó carniceiro, tu és tão forte que matas o boi, que bebe a água, que apaga o lume, que queima o pau, que bate no cão, que morde o gato, que come o rato, que fura a parede, que impede o Sol, que derrete a neve que o meu pé prende!"


[...]


"Eu sou o coelhinho
Que tinha ido à horta
E ia para casa
Fazer o caldinho;
Mas quando lá cheguei
Encontrei a cabra cabrês
Que me salta em cima
E me faz em três."


[...]


"Eu sou a formiga rabiga,
que te tiro as tripas
E furo a barriga."


[...]


"Não vi velha, nem velhinha;
Não vi velha, nem velhão;
Corre, corre, cabacinha
Corre, corre, cabação."


[...]


"Do meu rabo fiz navalha;
Da navalha fiz sardinha;
Da sardinha fiz farinha;
Da farinha fiz menina;
Da menina fiz camisa;
Da camisa fiz viola;
Frum, fum, fim,
Vou para a minha escola."


(ou a prova provada que, para além de ser um
inveterado nostálgico, continuo a não passar
de uma pequena criança que sempre gostou de
pegar num livro e ficar a lê-lo durante horas.)