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domingo, agosto 05, 2012

Obrigado...

... à Radar. Por me lembrar que houve um dia onde saí das aulas à pressa, sempre com medo de perder o dinheiro que tinha no bolso, e que corri em direcção à loja de discos mais próxima onde, depois de meses à espera, pude comprar aquele quadrado de cartão que continha o vinil mais desejado desse ano. Good times...








domingo, janeiro 15, 2012

Twenty.

"So many people don't make it this far, and I would think they have the same appreciation for music and a drive to make music and create music and record music and share music. But somehow their bands weren't able to stay together. I think the one thing that could be missing for them is communication and understanding of each other. At some point, some of that stuff becomes unspoken. There's a communication which is unspoken, and that's the good stuff which enables you to keep going farther with it. I think the main thrust of this whole deal for us has been to continue recording, continue writing, continue on this journey. When you get married, you don't want to get married after two dates or three dates or whatever, especially to four other people. But we got in that relationship pretty quick. And we appreciate that these relationships are what keep the music going and the songs coming. That's more important than anything."

Eddie Vedder


(thank you for always being an inspiration.)


sábado, fevereiro 14, 2009

"... help me from myself..."

Ás vezes sinto a necessidade que me salvem. Não sei bem de quê, na verdade. Mas algo dentro de mim anseia por aquele momento em que alguém me dá a mão, me dá forças e coragem para seguir em frente, e me diz exactamente as palavras que preciso de ouvir naquele preciso segundo. Provavelmente, essa pessoa não saberá que me está a salvar. Provavelmente, nem saberá o quanto a sua presença acabou de significar para o meu dia, ou mesmo para a minha semana. Podia ser apenas uma questão de solidão, mas é muito mais que isso. Podia também ser uma questão de abrir uma brecha na rotina que está sempre á espreita para me tentar, mas não, também não é só isso. É mais um abanão interior, um agitar das águas, um clarificar do que é realmente importante e do qual se torna, para mim, muito facilmente esquecível. E é por isso que esta sensação vai surgindo ocasionalmente, qual angústia que caminha ao meu lado. Mas quando sou salvo... Não haverá nenhum opiáceo que forneça a mesma sensação. Uma sensação de liberdade, de quebra de barreiras intransponíveis, de amor, de alívio, de que realmente sou alguém e, num estranho universo do qual pouco percebo, a minha vida tem razão de ser e sim, é bom estar aqui e ser assim. Isto é pouco banal, mas gostava de agradecer a todas as pessoas que já alguma vez me salvaram. É graças a vocês que... estou aqui.

terça-feira, setembro 05, 2006

Dez anos depois (Ondas Sonoras - XVII)







Não se trata só de música. Trata-se de uma banda sonora que já me acompanha há quinze anos. Trata-se de momentos que me marcaram e que tiveram algumas destas músicas como pano de fundo. Trata-se de um concerto há dez anos atrás que me deixou boas recordações e um daqueles infímos momentos de felicidade que vou ter na minha vida. Foi o mesmo momento que acabou por acontecer de novo ontem à noite. Ouvir os sons que percorreram metade da minha existência. Que para o bem ou para o mal, independentemente das coisas que ouço hoje em dia, e dos sons que foram mudando ao longo dos anos no meu "gira-discos", há-de ser sempre parte de mim. Que são a única banda que me poderia deixar quase à beira das lágrimas só por ouvir uma das suas músicas, apenas escondidas pelo suor que escorria pela minha cara. Que fazem com que "voe" de volta aos meus vinte anos e me deem força que no dia-a-dia ficam ocultadas pelo passar dos anos. E depois? Depois, fica a banda-sonora da minha vida.

Wasted Reprise, Life Wasted, Animal, Corduroy, Severed Hand, World Wide Suicide, Even Flow, I Am Mine, Gods' Dice, Given To Fly, Do The Evolution, Wishlist, Lukin, Not For You(Modern Girl), Comatose, Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town, Jeremy, Why Go
Last Kiss, Inside Job, Black, Crazy Mary, Alive
Big Wave, Better Man, Leash, Baba O'Riley, Yellow Ledbetter


Como escrevi no início, não se trata só de música. Ou, como num sms que enviei ontem, hoje sou um gajo feliz.

sábado, agosto 05, 2006

Indiferença (hoje)

substantivo feminino


1.
insensibilidade e desinteresse relativamente a alguém ou alguma coisa;

2.
falta de entusiasmo, de curiosidade, de paixão; desinteresse; apatia; inércia; frieza;

3.
estado daquele que não possui qualquer preocupação de ordem moral ou religiosa;

4.
MEDICINA estado de certos pacientes que, por doença grave, revelam inconsciência e insensibilidade em relação a tudo quanto os rodeia;

liberdade de indiferença poder de decidir independentemente de motivos, ou sem razão;

(Do lat. indifferentìa-, «indiferença; sinonímia»)


© Copyright 2003-2006, Porto Editora.


I will light the match this morning, so I won't be alone
Watch as she lies silent, for soon light will be gone
Oh I will stand arms outstretched, pretend I'm free to roam
Oh I will make my way, through, one more day in...hell

How much difference does it make
How much difference does it make...

I will hold the candle, till it burns up my arm
I'll keep takin' punches, until their will grows tired
Oh I will stare the sun down, until my eyes go blind
Hey I won't change direction, and I won't change my mind

how much difference does it make
how much difference does it make..
how much difference...

I'll swallow poison, until I grow immune
I will scream my lungs out till it fills this room

How much difference
How much difference
How much difference does it make
How much difference does it make...

(written by Vedder, McCready, Gossard, Ament and Abbruzzese)


terça-feira, maio 02, 2006

Inside Job

"Underneath this smile lies everything
All my hopes and anger, pride and shame

Make myself a pact not to shut doors on the past
Just for today I am free

I will not lose my faith
It's an inside job today

I know this one thing well…

I used to try and kill love. It was the highest sin
Breathing insecurity out and in

Searching hope, I'm shown the way to run straight
Pursuing the greater way for all human light.

How I choose to feel is how I am.
How I choose to feel is how I am.

I will not lose my faith
It's an inside job today

Holding on, the light of night
On my knees to rise and fix my broken soul

Again

Let me run into the rain
To be a human light again

Let me run into the rain
To shine a human light today

Life comes from within your heart and desire
Life comes from within my heart and desire
Life comes from within your heart and desire"

Mike McCready

segunda-feira, maio 01, 2006

Recordar e Reviver (Ondas Sonoras - XIII)

Vai fazer dez anos no próximo dia 24 de Novembro que assisti pela primeira (e única, em 2000 andava por outras paragens pelo que não estive na plateia do Restelo) vez ao vivo a esses génios da música que são os Pearl Jam. Foi no Pavilhão do Dramático de Cascais, e fiquei completamente rouco de tanto cantar e lavado em suor do calor que toda aquela gente "deu" ao concerto. Por muitos anos que se passem, nunca me irei esquecer das emoções desse dia e da comunhão que houve entre banda e público. Um solo fantástico do Mike, Eddie a cantar "Portugal, Portugal", e o Eddie a saltar de uma coluna com muitos metros de altura para o meio da multidão. E as músicas, claro, a razão principal de uma banda existir, e fazer com que no último sábado tenha esperado quase 3 horas para comprar o meu bilhete para o próximo dia 4 de Setembro, no Pavilhão Atlântico, onde espero ouvir, mais uma vez, a banda sonora da minha vida. Como alguém que eu conheço diria, Big Fat Smile...

domingo, março 05, 2006

Está quase... (Ondas Sonoras - X)

Há poucas bandas hoje em dia que me façam esperar com ansiedade pelas suas novas músicas, mas sem dúvida alguma que os Pearl Jam são uma delas. Apesar de não me importar de ouvir vezes sem conta os seus discos antigos (ainda no outro dia fui no carro a ouvir o "Vitalogy" e parecia que estava a ouvir uma música nova, tal é o espírito que preside a esse disco em particular), fico sempre com imensa curiosidade quando se fala em novo albúm destes senhores. Se há uma banda que serviu de banda sonora aos meus últimos quinze anos, foram eles de certeza. Se há um concerto que ainda hoje faz com que a minha alma se "ilumine" e fique com um sorriso estúpido na cara ("don't it make you smile"), é sem dúvida o concerto que os Pearl Jam deram no Dramático de Cascais no dia 24 de Novembro de 1996. Mesmo que o tipo de música que hoje oiço já não seja propriamente o mesmo que ouvia há década e meia atrás, faço questão de ainda ouvir música como Alive, Rearviewmirror, Black, Tremor Christ, Smile, Habit, Do The Evolution, Immortality, Given To Fly, Thumbing My Way, Save You, Love Boat Captain,Nothing As It Seems, Thin Air, Breakerfall, Indifference, Yellow Ledbetter, Last Kiss, Footsteps, Gremmie Out Of Control, Dead Man, Nothingman... Enfim podia aqui estar todo o dia... Quando se gosta, não há nada a fazer. Obrigado por mais um capítulo, Eddie, Jeff, Mike, Stone e Matt!

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Ondas Sonoras - VIII

E se eles já eram o que de melhor se fazia no rock alternativo português, ao quinto album os Blind Zero brilham intensamente com um som individual e único. Iniciando a sua carreira discográfica em 1995, com o album Trigger, era fácil para quem os ouvisse, especialmente a voz de Miguel Guedes, que a sua principal influência era a banda Pearl Jam e logo aí começaram as comparações, normalmente de forma negativa para os Blind Zero. Felizmente eles não se desmotivaram e decidiram partir para outros caminhos, como os albuns subsequentes mostrariam. Do rock mais espontâneo e imediato (Redcoast), passando por momentos mais abrasivos e psicadélicos (One Silent Accident), até entrarem no mundo dos escritores de canções com C grande (A Way To Bleed Your Lover), os Blind Zero chegam a The Night Before And A New Day com um som que acaba por ser um enorme melting pot, o que não é muito dificil de explicar devido às enormes influências da música norte-americana que trespassa a música dos Blind Zero. Basta ouvir os primeiros acordes de Palace of Amusements (a última música deste disco) para nos imaginarmos algures no deserto de Death Valley, rodeados de cactos e companhias muito pouco aconselháveis. A escuridão e a luz são ambientes recorrentes em músicas como Gasoline Boy, Shine On, Perfect Skin ou Super 8, só para mencionar algumas. Mereciam vender milhões de discos, era o que era...