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terça-feira, março 25, 2008

Fundido

E ontem a RTP 2 decidiu deixar-me ainda mais confuso.


Afinal de contas, no reino dos meus sonhos, eu dei de caras com a Jordan ou com a Whitney? Ou ando a ter algum flashback manhoso sobre alguém de há muitos anos atrás? Ou, melhor ainda, ganhei alguma aptidão sensorial e ando a sonhar com alguém que ainda vou conhecer? E se sim, isso significa que vou ascender a um plano espiritual mais elevado e começar a ouvir música com gemidos de golfinhos e baleias, acompanhados de pan pipes?

É oficial, o meu disco rígido crashou. Chamem o apoio técnico, por favor.

segunda-feira, março 24, 2008

Dreaming with Jordan

Porque é que invadiste os meus sonhos de ontem à noite?

E o pior de tudo é que não andámos enrolados debaixo de nenhuns lençois. Mais trágico ainda, não investigámos nenhum crime, não pegámos em nenhum bisturi, não passámos em nenhuma morgue, não assistimos a nenhum gadget esquisito do Nigel. Nada de nada.
Não sei bem como mas apenas me lembro de estarmos numa versão televisiva disto. Também não me lembro muito bem o que lá estavámos a fazer, se assistíamos, se participávamos, se erámos entrevistados por um João Lopes estranhamente bem disposto. A perplexidade era tanta que me lembro de nos levantarmos e fugirmos pelo estúdio fora, correndo por um parque enquanto a lua cheia nos servia de farol. O cansaço acabou por nos apanhar e sentámo-nos num banco de jardim. Com muita pena minha (tenho de começar a deixar um bloco de apontamentos na mesa de cabeceira, acho que até já tinha tomado esta resolução há algum tempo), não me recordo das palavras que trocámos, que por acaso até acho que foram em português. Lembro-me de adormecer no banco de jardim, completamente extenuado. E também me lembro de me teres acordado, com pressa, demasiada pressa, puxando-me pela mão e voltando a correr pelo parque fora. E tenho uma indistinta impressão que, pelo meio disto tudo, houve uma qualquer remota referência a extra-terrestres, e umas luzes estranhas no céu. E depois fugiu tudo da minha compreensão, com o som do despertar vindo do telemóvel. E ali fiquei, na cama, a pensar que devo ter atingido a minha crise de meia-idade e, em vez de comprar um carro desportivo, voltei a ter sonhos próprios de quem tem uns quinze anos ou algo assim.

(O mais estranho é que nem acho a série algo de especial, apesar do zapping se demorar por ali algum tempo.)