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quarta-feira, fevereiro 25, 2009

Ondas Sonoras - XXXVI

Porque o sol também pode surgir numa sala com mais não sei quantas almas. Porque quando damos por ela, já o nosso corpo ficou possuido por algo que não conseguimos explicar. Porque a música é mesmo a arte mais bonita que o ser humano consegue criar. Sem a presença de palavras desnecessárias para atrapalhar...


(Foto de Rita Carmo)


domingo, novembro 23, 2008

Ganesh

Os céus hoje não estiveram em chamas. Estiveram da cor do mar, de um mar como o imaginamos das nossas memórias de infância ou de histórias de embalar à muito contadas e repetidas pelos nossos pais. O azul sobrevoou as nossas cabeças, enquanto viajámos pelos nossos pequenos prazeres. A nossa cidade acolheu-nos, como sempre o faz, haja catástrofes naturais inventadas ou não, e quando assim é esquecemos todos os outros locais deste planeta que já visitámos e deixamo-nos ficar por aqui, em casa, uma casa com sete colinas e um rio que nos faz andar, pensar, ler, sorrir e mesmo pensar num encontro para um desporto informal, sem pitons nem outras serpentes. Um gelado em Novembro? Claro que sim, uma profilaxia é tão boa como outra qualquer, e quando a oferta é tanta, até nos podemos enganar e escolher um pouco mais de chantili. Seja, voguemos à toa, até recantos longínquos onde os deuses têm outro aspecto, mais serenos, e onde até já fizémos parte das nossas vidas, sim, porque uma vez membro do eixo, para sempre membro do eixo (com maiúsculas). De volta às nossas belas localidades corbusianas, nada como sentir aquela sensação quente dentro de nós, de que o dia foi como poucos, de que os céus não estavam a arder e que as horas demoraram anos a passarem. Se ao menos fosse sempre assim...