Mostrar mensagens com a etiqueta The National. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta The National. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, setembro 03, 2014

"I'm so sorry for everything..."



Hoje tive uma ideia que já não me passava pela cabeça há muito tempo. Desde a altura em que era adolescente e tudo me parecia urgente, com o tempo a fugir por baixo dos meus pés. É uma ideia que normalmente me assusta de tão aterradora que é. Mas hoje, sentado num banco à beira-mar, sem vento e apenas com o cheiro da maresia, tenho que confessar que essa mesma ideia me pareceu acolhedora, confortável mesmo. É daqueles coisas que passam pela nossa mente, ainda que de forma fugaz, e o sentimento dura apenas alguns segundos, mas uma vez ocorrida e especialmente a forma como me senti em relação a ela, torna tudo muito difícil de interpretar. Lembro-me até de já ter escrito, ao longo dos anos, algumas palavras relacionadas com esta ideia. Mas mesmo quando o faço, acho que acabo por o fazer de uma forma distante e nunca com uma razão suficientemente forte para o justificar. Talvez não haja mesmo justificação. Acontece e pronto. Fim. E depois? Tão aterrador como a ideia em si, é não saber o que há depois. E não afasta a ideia que é uma história que fica a meio, sem a continuação normal dos dias. E como não sabemos o que acontece ao protagonista, esse mesmo fica na angústia de saber o que acontece a todos os outros, os que seguem pela estrada principal. Resumindo, tal como a ideia me deixa um pouco fora do meu normal ser, acontece que também não a consegui afastar o suficiente e ela acabou por cruzar-se comigo. No fundo sei porque é que isto acontece. Porque tenho demasiado tempo em mãos, porque os meus receios me têm rodeado mais vezes recentemente, e também porque me falta alguém. Alguém com quem a partilha fosse total, alguém que me desse a mão e se entregasse por completo a mim, alguém a quem eu me pudesse entregar na totalidade do meu ser. No meu âmago sei que isto poderia colocar ideias idiotas fora do meu cérebro. E que acabaria por ter nas minhas mãos algo mais importante que tudo o resto, algo que me reanimasse, me fizesse saltar o coração e seguir em frente. Um dia destes...


(Novembro de 2009. Toda uma outra vida que ficou lá atrás.)

"Baby, we'll be fine..."



 


quinta-feira, janeiro 02, 2014

Último capítulo.

Comecei o ano a acabar de ler um livro. E ao ler as últimas palavras trocadas entre Abel e Silvestre, apercebo-me lentamente que tenho uma parcela de cada um deles dentro de mim, na minha consciência. Dou por mim a torcer pelas intenções de Silvestre enquanto sei também que as coisas acabam por ser mais reais pelos olhos de Abel. No fundo, são os dois uma e única pessoa, não há muita volta a dar isto, o coração não é fácil de enganar, sei-o bem enquanto leio a última frase, que ficará a ecoar dentro de mim nos próximos dias deste novo calendário que agora começa...

"O dia em que será possível construir sobre o amor não chegou ainda..."

"you turn me good and god-fearing
well, tell me what am i supposed to do with that"


 

domingo, junho 03, 2012

Bom dia.

Nunca tinha acordado com uma canção que encaixasse tão bem nos sonhos que tive durante a noite. Pena que a possibilidade de os mesmos se concretizarem esteja tão distante da realidade. Mas posso sempre continuar a sonhar ao som destes senhores que hoje me foram acordando a pouco e pouco...


 

"Hey, are you awake
Yeah, I'm right here
Well, can I ask you
About today"


sábado, outubro 23, 2010

24 de Maio de 2011



O primeiro momento de felicidade para 2011 está garantido.


quarta-feira, maio 13, 2009

Veias

Ontem à noite alguém me dizia que tinha descoberto quase por acaso este Espaço. E, mais estranho ainda, que tinha gostado do que cá tinha lido. Ainda que tenha achado quase todas as palavras bastante melancólicas, quando não mesmo tristes. Compreende-se. Há até quem já tenha falado em teletransporte de personalidade, qual beam me up scotty onde as moléculas tenham trocado de lugar com outro pseudo-escritor, trocando traços, trocando palavras. Os últimos tempos, até há duas semanas atrás, não tinham sido, de facto, fáceis. E o resultado acaba sempre por ser este mesmo, a permeabilidade dos sentimentos a passarem dos dedos para as teclas do computador. Mas depois das palavras de ontem, os neurónios ficaram a mexer, e a remoer, e a pensar em outras estórias que por aqui já passaram à ilharga, e que mesmo eu, ao lê-las, não conseguia evitar um sorriso daqueles solarengos, que o verão está quase aí. E achei que, um bocado inspirado pelas palavras do amigo de ontem e pelo milagre que aí vem cortesia de uma amiga do tamanho do mundo, está na altura de escrever outro conto de fadas. E era nisto que estava a tornar-se mais um regresso habitual a casa. Até que ouvi estas palavras.

"You might need me more than you think you will"

E não consegui evitar pensar em coisas das quais já me tinha esquecido. E também não evitei que os meus olhos ficassem enevoados, encobertos por outras coisas também elas tristes.

Felizmente já não estava longe de casa. Felizmente estou mesmo determinado a escrever sobre coisas mais alegres. Até porque a vida tende a tornar-se mais alegre. Especialmente quando parece que finalmente os extraterrestres chegaram e são uns gajos muita porreiros. MOV(e-te)!


quarta-feira, novembro 05, 2008

Mr. November


Uma palavra apenas. Esperança.

(Imagem via um amigo que em boa altura decidiu regressar a estes espaços virtuais.)





segunda-feira, agosto 04, 2008

Serviço de utilidade pública - XVIII

Porque também há vida para lá deste Espaço, é por aí que eu tenho andado... Com um pé na areia e outro normalmente na estrada, de um lado para o outro, que a vida só dura dois dias e há muito para fazer, ver, comer, beber, entre outros prazeres mundanos...


Nada como ouvir a banda sonora para um sábado à noite passado...