Começo a ficar preocupado. Esta temática não me larga. Admito que no início a questão partiu de mim, que num momento de inspiração divina (sim, não podem ser só os pastores evangelistas) me decidi a fazer uma semana de posts virados para o maior dos sentimentos que podem "atravessar" um ser humano. Mas era só uma semana... Acabei por voltar ao assunto por causa do "Brokeback Mountain", que nos expunha um amor com algumas características um pouco diferentes daquilo a que a maioria da sociedade está habituada, mas que não deixa de ser um amor. Entretanto, quase todos os dias novos comentários iam aparecendo nos posts que tinham ficado da semana do chato do Cupido. E ontem acabei por receber um mail de uma amiga minha desaparecida que me presenteava com a imagem que segue em baixo. Se bem que a imagem foi mais por causa daquilo a que gosto de chamar a minha mais recente "obcessão-compulsivo-impossível" (leia-se Scarlett Johansson), lembrou-me que não achei nada de especial ao filme
Match Point. E depois desta frase, pode começar o apedrejamento...
Não, a verdade é que vi o filme num dia claramente não, em que o cansaço era mais que muito e não havia pachorra para grande coisa. Sim, o Woody Allen continua a ser um favorito meu, mas não me parece que vá rever este filme, mesmo reconhecendo-lhe qualidade. E uma qualidade é, sem dúvida, o que é que passa por amor, se a relação física, se o conforto de uma amizade colorida, se a existência de uma família, se uma paixão desbragada, ou, simplesmente, nada disto ou o somatório de tudo...
Eu por mim continuo com dúvidas... mas se a Scarlett quisesse, era já hoje...