quarta-feira, abril 26, 2006
Amanhã é dia de...
... escrever à sombra da Torre dos Clérigos.
... passear ao sol que brilha na Foz.
... comer uma francesinha comme il faut.
... beber um cimbalino na Avenida dos Aliados.
... beber um fino na Praça do Cubo.
... tirar fotos nos jardins do Palácio de Cristal.
... passear pelas lojas de Santa Catarina.
... ver as luzes a acenderem-se na Marginal.
... estar com a familía e amigos "invictos".
... ouvir o sotaque que me traz tão boas recordações...
(Um obrigado especial ao Telmo Freitas pela bonita foto que tirou e que me fez voltar atrás no tempo.)
terça-feira, abril 25, 2006
A Senha
Inadaptado
domingo, abril 23, 2006
Dedicado à Carla e às suas plantinhas
"Concepts are like hypothesis; they are artifices that do not have to be justified for their own sake, they serve to focus the intellect on a problem."
Odor especial para um dia especial
Coffee and Cigarettes
sábado, abril 22, 2006
Aniversário Blogueiro
"Atrás de casa, encoberta por tufos de erva daninha, silvas e bidões abandonados, o comboio de janelas iluminadas vinha das Quintãs e silvou depois do túnel em curva, em direcção a Aveiro. Ali ao lado há uma estrada, a minha primeira estrada. Mulheres e homens cruzam-na impelindo teimosamente os pedais das bicicletas. Junto à vitrine de um pronto-a-vestir lê-se "Modas Katita". De uma taberna, saem dois homens que se dirigem para duas Famel-Zundapp. Estrada perdida."
Amanhã é dia do Senhor
God Is In The House
We've laid the cables and the wires
We've split the wood and stoked
the fires
We've lit our town so there is no
Place for crime to hide
Our little church is painted white
And in the safety of the night
We all go quiet as a mouse
For the word is out
God is in the house
God is in the house
God is in the house
No cause for worry now
God is in the house
Moral sneaks in the White House
Computer geeks in the school house
Drug freaks in the crack house
We don't have that stuff here
We have a tiny little Force
But we need them of course
For the kittens in the trees
And at night we are on our knees
As quiet as a mouse
For God is in the house
God is in the house
God is in the house
And no one's left in doubt
God is in the house
Homos roaming the streets in packs
Queer bashers with tyre-jacks
Lesbian counter-attacks
That stuff is for the big cities
Our town is very pretty
We have a pretty little square
We have a woman for a mayor
Our policy is firm but fair
Now that God is in the house
God is in the house
God is in the house
Any day now He'll come out
God is in the house
Well-meaning little therapists
Goose-stepping twelve-stepping Tetotalitarianists
The tipsy, the reeling and the drop down pissed
We got no time for that stuff here
Zero crime and no fear
We've bred all our kittens white
So you can see them in the night
And at night we're on our knees
As quiet as a mouse
Since the word got out
From the North down to the South
For no-one's left in doubt
There's no fear about
If we all hold hands and very quietly shout
Hallelujah
God is in the house
God is in the house
Oh I wish He would come out
God is in the house-----------------------------------
words and music by Nick Cave
sexta-feira, abril 21, 2006
Dedicado à Teresa
(Nada mal para alguém que, quando começou a escrever este post, estava com uma crise de inspiração terrível, hein?)
quarta-feira, abril 19, 2006
segunda-feira, abril 17, 2006
domingo, abril 16, 2006
Angels in America
Uma História Simples
Quem conhece o trabalho de David Lynch, sabe que o bizarro, o desconhecido e o estranho são as notas dominantes dos seus filmes. Mas Uma História Simples é diferente disso. Neste filme não há homens-elefante, ninguém recebe uma orelha decepada no correio, não há anões a falarem línguas estranhas, ninguém anda com um tronco ao colo, não há paixões doentias, não há auto-estradas perdidas com personagens estranhas pelo caminho, nem loiras com amnésias ou desejos lebidinosos. Não, este filme é um retrato da América no seu estado mais "normal", de acordo com a visão de Lynch. Talvez por se tratar de uma história tão simples, resida aí a razão para este filme ser tão despretencioso e tão rico de ingredientes, exactamente aquilo a que falta a muita da produção que nos chega de Hollywood. Só os olhos, as rugas e a voz do actor Richard Farnsworth (r.i.p.) mereciam uma longa-metragem, ficará muito provavelmente esta para a história. Mas a câmara de Lynch parece deslizar pelas longas auto-estradas americanas, crivadas pelo calor e pelos relâmpagos, pelos infindáveis campos de cereais, pelos vales e colinas que compõem o interior norte-americano. Quase se poderia dizer que David Lynch utiliza o cinema como uma tela para uma obra-prima e não para publicidade barata...
sábado, abril 15, 2006
Sexta-Feira Santa (Ondas Sonoras - XII)
Quanto aos Dirty Pretty Things, a sensação com que fiquei foi que o som é um rock bem dançavel mas melhor ainda com guitarradas fortes, ao jeito do que seriam uns Strokes se depois da dieta de punk made in NY tivessem emigrado para Londres e ouvissem todas as resmas de bandas que por lá houve nas últimas duas décadas. É uma descrição um bocado rebuscada, mas acho que ainda consigo fazer uma outra analogia: os DPT lembram-me os westerns de antigamente quando o gang de bandidos chegava à cidade, entrava pelo saloon adentro, acabava com todo o whisky que havia no sítio (ontem foi mais Jameson), pegava nas mulheres ao colo e roubavam beijos e outras carícias que tais (ontem também houve disto), enfim, devastava toda a cidade. Ontem não foi a cidade por completo, mas umas quantas dezenas de pessoas agradeceram a devastação com muitas palmas. Eu também gostei de ver ao vivo e o cores o verdadeiro "sex, drugs and rock n' roll". E a música é mesmo boa.
Antes disso houve banda portuguesa, (the) Scope, que apesar do falso arranque, merece ser acompanhada pelo rock sónico e com muita distorção que fazem. Precisam, se calhar, de mais rodagem, mas houve quem ficasse impressionada com o baterista ;)
(a reportagem do Disco Digital)
quinta-feira, abril 13, 2006
Clandestino
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazn
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
Pa una ciudad del norte
Yo me fui a trabajar
Mi vida la dej
Entre Ceuta y Gibraltar
Soy una raya en el mar
Fantasma en la ciudad
Mi vida va prohibida
dice la autoridad
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Por no llevar papel
Perdido en el corazn
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Yo soy el quiebra ley
Mano Negra clandestina
Peruano clandestino
Africano clandestino
Marijuana ilegal
Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley
Perdido en el corazn
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino
Por no llevar papel
(Letras e foto de Manu Chao)
quarta-feira, abril 12, 2006
Uma boa ideia
Amar só por amar: aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca (1894 - 1930)
(ver aqui)
Ilícitos e Inaceitáveis
(SIC Online)
Vejo tantas contradições à volta desta situação que apenas me apetece partir qualquer coisa. De um lado temos a geração dos nossos pais e avós que sempre acreditaram que uma palmada podia resolver muita teimosia e alguma rebeldia própria da idade, e que aqui surge personificada nas figuras do Tribunal de Setúbal e Supremo Tribunal de Justiça. No entanto, parecem "esquecer" que estamos a falar de crianças com características próprias, que podem não estar a fazer birra por não gostarem de sopa e que se calhar até precisam, necessitam de um tratamento que não à base de uns estalos bem dados, mãos amarradas ou de estarem fechados em quartos às escuras.
Por outro lado, e isto é diariamente confirmado quer no meu local de trabalho, quer no local de trabalho da minha mãe (uma escola primária), a maioria dos pais dos nossos dias são "contra" a palmada disciplinadora e evitam pôr a mão nas crianças, mesmo se estas se comportam como os pequenos filhos de Belzebu. No espaço de uma geração, passou-se do oitenta para o oito e hoje confronto-me com atitudes de pais que "compram" os filhos com presentes diários, deixam as crianças fazerem o que bem lhes dá na telha e ainda têm a lata de afirmarem que os seus filhos são "um bocadinho" mimados. Não há pachorra.
Mas voltando à notícia, há um facto que me deixa revoltado e outro esperançado. Primeiro, a revolta pela estupidez de
"o Supremo considerou não ter ficado provado que "a arguida castigasse repetidamente os utentes do lar quando tinham algum comportamento que considerava desadequado por lhe desagradar" nem que a funcionária "não acatava as orientações técnicas da psicóloga da instituição"."
E depois, temos a fantástica justificação para o comportamento da senhora,
""Aliás estaria excluída a própria negligência, atentas as condições pessoais e de saúde da recorrente, afectada com uma grave depressão, motivada pelas condições de trabalho que lhe eram impostas", conclui o colectivo no acórdão aprovado por unanimidade. A funcionária trabalhava 16 horas por dia, seis dias por semana, tendo a seu cargo 15 crianças deficientes, sem ter preparação profissional para desempenhar as funções de responsável do Lar, nomeadamente para lidar com deficientes mentais."
É claro que não podiam ter contratado uma pessoa competente para o cargo, com as qualificações necessárias, isso é que era bom. Mas o que me deixa esperançado é que também eu não tenho qualificações suficientes para aturar a minha chefe, estou francamente a milímetros de uma gravíssima depressão e não sei como irei reagir. Será que posso começar a aquecer as palmas das minhas mãos, sabendo que o Supremo irá defender o meu direito ao estalo?
terça-feira, abril 11, 2006
E tapas? Não há tapas?
(CNN)
Spain's El Bulli toppled Britain's Fat Duck as the world's best restaurant in a poll published Tuesday.
(CNN)
Amizade
substantivo feminino | ||||||||||||||||||||||||||||||
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(Do lat. amicit |
© Copyright 2003-2006, Porto Editora. |
Há duas palavras, nesta definição dada pela Infopédia, com as quais me identifico imediatamente: cumplicidade e dedicação. Cumplicidade pois quando penso nos meus amigos(as) penso normalmente nos pontos de contacto que nos unem e que fazem com que sejam precisos apenas pequenos pormenores para percebermos o que se passa connosco. Desde coisas tão essenciais como partilhar os mesmos princípios e ideais a coisas tão " banais" como ser do mesmo clube de futebol ou gostar da mesma música, a base da cumplicidade que tenho com os meus amigos(as) parte sempre daí e vai-se expandindo, cruzando os nossos gostos, os nossos "pecados", os nossos receios, as nossas alegrias, as nossas tristezas, a nossa vida.
Dedicação. Pois acho que uma relação de amizade, quando é uma amizade sem amarras e genuína, merece haver dedicação de ambas as partes para mantê-la viva. Seja tomando um café, seja telefonando, enviando um e-mail ou um sms, escrevendo uma carta, é preciso haver contacto. Reconheço que, no mundo em que vivemos, é muitas vezes complicado, e eu próprio confesso que às vezes não sou tão dedicado às minhas amizades como devia ou como a pessoa que está do outro lado merecia. Outras vezes também me sinto cansado por a iniciativa ser sempre minha e baixo os braços, deixo andar, e apenas tenho consciência do quanto estou a errar quando o sentimento de remorso já se instalou na minha mente. Tenho e devo ser mais dedicado, com os amigos(as) que estão perto, com os amigos(as) que estão longe, com os amigos(as) que vejo todas as semanas, com os amigos(as) que apenas vejo de mês a mês.
No fundo, gostava de estar sempre rodeado dos meus amigos(as), pois normalmente sinto-me mais feliz e tranquilo quando estou com eles. E esse é um sentimento que nunca me parece haver em demasia.
(Post motivado por um excelente fim de tarde à beira-mar, com pessoas amigas à roda de uma mesa, a apreciar o pôr-do-sol)
segunda-feira, abril 10, 2006
Kill Bill Vol. 2
quinta-feira, abril 06, 2006
Calvin versão empresário português
Is this the world we created?
Children who are HIV-positive are also susceptible to abuse and abandonment. “Child sorcerers have the power to transmit any disease, including Aids, to their family members,” a pastor of a revival church in Mbuji-Mayi told HRW.
(Fotos e comentários da BBC News)
Tenham vergonha na cara!
O Canadá autorizou, este ano, o abate de 325 mil animais a tiro e dez mil a golpes de espigão, preso a um pau - nas zonas em que a prática é considerada "tradicional". A condenação do "genocídio" foi imediata, pelos ecologistas e associações de defesa dos animais mas também pelo Congresso dos Estados Unidos - país que adoptou um rigoroso boicote a certos produtos canadianos - e pelos governos de várias nações europeias."
(Diário de Notícias)
Depois dos imigrantes ilegais, a vez das focas. Esse animal extremamente perigoso para os seres humanos, em especial as crias, cuja ferocidade apenas pode ser combatida a golpes de espigão. Mas, mais importante que isso, é garantir que as práticas "tracidicionais" são mantidas. Questiono-me qual a vila canadense gémea de Barrancos... E eu que pensava que o Canadá até era um bom sítio para viver...
Ritual de lo habitual
No Cacém, já foram muitos os cafés por onde "passei". Fosse para tomar o essencial café na altura dos exames, ou aproveitar o sol numa esplanada a beber uma cerveja gelada, ou para pôr a conversa em dia com os amigos, lendo as gordas do Correio da Manhã (jornal exclusivo de leitura na maioria dos cafés), o importante era haver uma mesa onde pudéssemos simplesmente "estar". Não admira que há uns anos atrás, uma colega de universidade tivesse cá vindo e ficado admirada com a quantidade de cafés por km2 que esta terra tem.
Lembro-me das quase intermináveis tardes passadas no bar do ISCTE, a beber um café para curar a ressaca de um dia pós-festa ou a beber uma imperial antevendo uma festa, ouvindo o sr. António a revelar o seu benfiquismo enquanto comentava os jogos do fim-de-semana passado, ou se queixava da pouca cerveja que os novos caloiros bebiam. Muitos trabalhos de grupo fiz naquelas mesas do "aquário", em que se fazia pausas para o cigarro enquanto alguém perguntava quem é que queria café.
Por ser um hábito tão português, recordo com um sorriso as minhas tentativas de transpôr este ritual para a minha estadia na Coreia do Sul. O ar estranho com que olhavam para mim quando me sentava à mesa e ficava horas de volta de uma chávena de café e um livro. O olhar ainda mais estranho que me dirigiam quando me juntava com outros portugueses e ficávamos horas a discutir o que se passava aqui no rectângulo.
Assim, proponho que a ida ao café passe a fazer parte do Património Imaterial Nacional, pois nada contribuiu mais, ao longo dos séculos, para a discussão de ideias e princípios que muito provavelmente fizeram com que avançassemos como nação.
(Pronto, eu admito, esqueci-me de tomar os remédios outra vez... Sorry!)
quarta-feira, abril 05, 2006
E Pluribus Unum
De qualquer forma, meus heróis de vermelho, hoje quando sairem desse estádio mítico onde hoje jogaram, saiam de cabeça erguida, meus amigos, de cabeça erguida.
(Foto da BBC Sport)
terça-feira, abril 04, 2006
A montanha continua a parir um rato
Cabe agora à Polícia Judiciária descobrir a identidade dos utilizadores de programas de troca de ficheiros de música através da Internet (tecnologia "P2P" ou "Peer-to-Peer"), tendo em conta que, nesta fase do processo, estão ainda protegidos pelo anonimato.
Eduardo Simões sublinhou, no entanto, que existem meios técnicos para identificar as pessoas que usam programas como o "Kazaa", o "eMule" ou o "Limewire", entre outros."
Bravo, Sr. Simões. Fica-lhe muito bem representar os interesses autorais da sua Associação. Quem me dera que houvesse a mesma deligência na investigação de crimes de burla qualificada, lavagem de dinheiro, tráfico de influências, pedofilia, negligência ao volante, só para mencionar algumas.
A única imagem que consigo ter face a isto é uma cena do filme "Madagáscar" onde um pequenino lémur se punha em bicos de pés e quase a suplicar que o escolhessem, "me, me, pick me!". Trocando por graúdos, alguém anda à procura de protagonismo e exposição mediática fácil junto de um enorme público. Só espero que se dê mal, pois ao menos o lémur era ternurento e tinha piada.
Aos 28 desconhecidos, deixo o meu apoio e desejo de que não secumbam à chantagem barata que se está a tentar fazer.
Mais leituras obrigatórias:
A Miúda dos Disparates
O Último Metro
Xoose
Navel
Os níveis de cinismo sobem...
segunda-feira, abril 03, 2006
Paixão
substantivo feminino | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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(Do lat. passi |
© Copyright 2003-2006, Porto Editora. |
domingo, abril 02, 2006
O meu reino por um MP3...
Pelas minhas contas, devo ter uma centena de cassetes com outros tantos albuns de variados artistas, nacionais e estrangeiros. Todas foram gravadas de LPs ou CDs, por mim ou por amigos meus. Na altura em que as gravei, era um estudante com pouco dinheiro no bolso, a minha familia pertencia à classe média (ainda assim acontece hoje em dia), e lembro-me perfeitamente que só para me oferecerem uma aparelhagem como prémio por ter entrado na faculdade fizeram sacríficios. Um CD seria normalmente uma prenda de aniversário de algum familiar ou amigo da minha idade. Nesses tempos, tal como hoje, o CD era um artigo dispendioso.
Se acho que os direitos de autor devem ser preservados? Sim, sem dúvida. Se acho que o consumidor deve ser levado a tribunal para pagar esses direitos? Não, em absoluto. Com tantos fios por onde pegar no novelo (preço dos CDs, contratos entre editoras discográficas e artistas, "preço" da cultura, investimento em marketing vs. investimento em novos artistas), porque é que o fio a "queimar" primeiro há-de ser aquele que verdadeiramente ama a música?
O sr. John Kennedy menciona que a pirataria é uma das razões para as editoras discográficas não investirem tanto na música nacional. Será que é mesmo assim? Ainda esta semana via num programa de televisão que este problema já existia ainda antes da partilha de ficheiros na Internet. Pergunto-me o que aconteceria se todos os músicos pegassem nas suas perninhas e saíssem das respectivas editoras. Talvez que assim os consumidores comprassem, de facto, mais CDs, por saberem que o dinheiro ia mesmo para quem o merecia (os músicos) e não para os bolsos já de si recheados dos executivos à frente das editoras.
Leitura obrigatória:
A Quinta do Aníbal
Sticky Scratch