Num comunicado, o grupo expressa indignação por este acto censório e reclama a reabertura dos blogs, lembrando que a poesia de Woeser «está proibida na China» e «as suas páginas pessoais (na Internet) são o único meio que tem de expressar-se».
Acusando as autoridades chinesas de quererem reduzir a cultura tibetana a «simples folclore turístico», a RSF chama a atenção para o facto de Pequim estar a aplicar um controlo informativo cada vez mais férreo."
É pena que ainda hoje os ecos de Mao soem mais forte que a tolerância e compreensão entre os homens que pessoas como o Dalai Lama ainda tentam apregoar neste mundo confuso. Estes tempos já não deviam ser de revoluções pseudo-culturais mas sim de democracia para com todas as pessoas que habitam (quer queiram quer não) a República Popular da China. Continua a ser mais fácil comprar uma bandeira portuguesa made in China do que escrever um poema no Tibete. Se ao menos os direitos humanos na China fossem correspondentes à sua posição económica no mundo. Ou que fossem, pelo menos, do tamanho da Praça Tiananmen. Sem tanques capazes de esmagar qualquer pobre ser humano que apenas cometeu o pecado de escrever um poema...
4 comentários:
Toda a razão neste post...Andei a ler a biografia de Mao, tão fascinante como a de qq outro ditador..estranha contradição não é?
A sorte é que o milagre económico chinês faz esquecer estes problemas menores....
Tété Gurosan, fala mas é do Benfica.
Polly Jean, eu até tinha vontade de ler isso, mas só de olhar para o calhamaço que é a tradução portuguesa e para a pilha de livros por ler cá em casa, perco logo a vontade...
Amigo suburbano, precisa-me urgentemente do milagre dos direitos humanos na China, até porque o económico só acontece em algumas carteiras chinesas...
Anónimo, Pá, eu até falava mas ainda não vi nenhum dos jogos de preparação por inteiro e há uns meses que não pego num jornal desportivo. Já te tinha dito que ando cada vez menos interessado na bola?
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