Formação, formação, formação. Esta é a palavra-chave para muitas empresas neste ano da graça de 2006. Numa tentativa de cumprir com a lei, e evitar pelo meio algumas coimas ou mesmo a pensar, quem sabe, em alguns subsídios, as empresas devem ter entrado num afã de formar os seus empregados. Nem que seja com o mesmo tipo de formações que ministram intermitentemente há anos. Nem que os seus empregados tenham ouvir as mesmas coisas milhentas de vezes. E nem devemos ligar a esta onda de formações as palavras motivação, prémio, ou mesmo mudança ou inovação. Pergunto-me frequentemente se o Governo, ou o ministério tutelar, vão fazer algum esforço em verificar que tipo de formações o tecido empresarial anda a aplicar aos seus quadros. Haverá mesmo preocupação em dotar os quadros de um conhecimento superior que lhes permita melhorar a sua produtividade ou queremos mesmo é cumprir leis, quotas e horas de formação? A ver vamos o que o resto do ano nos mostra, até porque se começar já a comentar o que até aqui foi feito (na minha realidade "cinzenta"), tenho a impressão que entro numa depressão tremenda...
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
O Ano do Powerpoint
Formação, formação, formação. Esta é a palavra-chave para muitas empresas neste ano da graça de 2006. Numa tentativa de cumprir com a lei, e evitar pelo meio algumas coimas ou mesmo a pensar, quem sabe, em alguns subsídios, as empresas devem ter entrado num afã de formar os seus empregados. Nem que seja com o mesmo tipo de formações que ministram intermitentemente há anos. Nem que os seus empregados tenham ouvir as mesmas coisas milhentas de vezes. E nem devemos ligar a esta onda de formações as palavras motivação, prémio, ou mesmo mudança ou inovação. Pergunto-me frequentemente se o Governo, ou o ministério tutelar, vão fazer algum esforço em verificar que tipo de formações o tecido empresarial anda a aplicar aos seus quadros. Haverá mesmo preocupação em dotar os quadros de um conhecimento superior que lhes permita melhorar a sua produtividade ou queremos mesmo é cumprir leis, quotas e horas de formação? A ver vamos o que o resto do ano nos mostra, até porque se começar já a comentar o que até aqui foi feito (na minha realidade "cinzenta"), tenho a impressão que entro numa depressão tremenda...
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5 comentários:
Amigo não te queremos em depressar... não te queremos a confundir o limbíco como reptiliano ou o que quer que isto seja, independentemente de tu pensares se houve alguém com quem trabalhas que se esqueceu de ir a essas formações...
O importante num país tão necessitado de formação, são estranhamente resmas de formações comportamentais...
Ou seja tu já sabes tudo aquilo que tens de saber e não estás cá para saber muito mais porque já há quem saiba, mas tem simplesmente que te comportar bem, mesmo que repitas até à exaustão conceitos que são melhor ou pior aplicados de acordo com a empresa que dá a formação
Pois é, como em tanta coisa neste país, conseguimos repetir as mesmas coisas até à exaustão, na esperança de que os nossos "inferiores" não aprendam mais do que nós, para que nós mantenhamos os nossos lugarzinhos sem nos sentirmos ameaçados...
Parece que estive um ano fora. TUdo novo por aqui, com o humor prórpio de costume.
Votos de um bom Carnaval.
Caro Desambientado, é sempre bem-vindo de passar por esta "casa".
Nuno.
Obrigado por tal recepção.
Um abraço.
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