Há coisas que parecem mesmo ser eternas e há duas semanas atrás acabei de descobrir mais uma. Estive perto de uma hora e meia com a minha afilhada a ver episódios atrás de episódios (bendito Canal Panda) do Noddy. É esse mesmo, o Noddy cujos livros li muitas vezes quando ainda nem sequer tinha a idade da minha afilhada. Nem me lembro se na minha altura também houve desenhos animados, mas a memória dos livros da Enid Blyton nunca mais me deixou. E como personagem eterna que é, tive a confirmação que actualmente o Noddy está a ser re-descoberto por mais uma geração de crianças que fica intrigada com coisas tão simples como o porquê do carro do Noddy avariar ou porque é que as flores do seu jardim andam a desaparecer. Numa altura em que tanto se discute a violência de alguns desenhos animados e a excessiva dependência das crianças em relação à televisão, fico contente ao passar pela área de livraria da minha chafarica e ver uns quantos putos a ler avidamente as aventuras do Noddy. Mas também não vos aconselho a ver muitos episódios do Noddy seguidos, pois corremos o risco de pensar que o mundo é mesmo assim, cheio de paz, amizade e muitos pensamentos cor-de-rosa...
2 comentários:
Então mas ninguém diz nada sobre o Noddy?! Sim, também eu "devorei" páginas do Noddy e agora pergunto-me onde pus todos esses livros, que não imaginava pudessem durar até à próxima geração e queria disponibilizá-los para o sobrinho...
Pois, meu caro anónimo, também eu não sei o que é feito desses mesmos livros...
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