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A voz. A voz agarra-nos por dentro. A voz traz-nos um sorriso aos lábios, para na música seguinte nos deixar calafrios na espinha. Não acredito que haja muita gente que vá ler estas linhas que conheça a música de
Feist. Mas se isso acontece, é porque Feist é um dos segredos mais bem guardados da música actual. A sua voz domina a paisagem sonora, que apesar de ficar para segundo plano, não é minimamente ignorada, flutuando constantemente entre o folk e a pop, muito ao jeito do que
Beck fez no album "Sea Change". Mas aquilo que vem ao de cima é mesmo a belíssima voz de Feist, seja a demonstrar paixões ou tristezas nas músicas de "Let It Die", que continua incessantemente a povoar o meu leitor de CD. E digo mais, quem ainda não ouviu músicas como "One Evening" ou "Inside And Out" (sim, é uma cover dos Bee Gees, e depois?), anda com demasiada cera nos ouvidos. Marquem uma consulta no otorrino ou, melhor ainda, comecem desde já a ouvir Feist.
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