Um pai que está sempre a informar os filhos que eles estão a magoar os seus sentimentos. Uma mãe que insiste em contar aos filhos quantos e com quem teve casos extra-matrimoniais. Um filho indeciso quanto aos seus amores e que afirma que ele é que escreveu o "Hey You" e não o Roger Waters. Outro filho que decide espalhar o seu sémen pelos livros da biblioteca da escola. Um aluna que gosta de escrever poemas metafóricos sobre a sua vagina. E mesmo lá para o fim, uma imagem de um pequeno pormenor de Nova Iorque que me deixou cheio de saudades. O filme chama-se A Lula e a Baleia e, quando está prestes a começar a época das sandices cinematográficas de Verão (leia-se blockbusters), é uma lufada de ar fresco. Passa a correr e quando damos por ela, queremos que a história continue. Mas não, é mesmo o fim. Simples e sem pretensões a obra-prima. E os diálogos são geniais. Eis um excerto, via IMDB:
Bernard Berkman: How do you know they were both Frank's?
Ms. Lemon: Well, I suppose it's possible other kids are masturbating and spreading their semen around the school as well... It's possible, but, uh, somewhat unlikely.
Bernard Berkman: Oh, it happens, I'm sure, much more than we know.
Joan Berkman: Bernard, have you ever done anything like this?
Bernard Berkman: I'm not going to answer that.
3 comentários:
Ainda não vi o filme mas tenho lido críticas positivas; espero arranjar tempo para ver. Mas a verdade é que, na maior parte das vezes optamos por ir ver aqueles filmes que "enchem o olho" e acabamos por deixar passar filmes realmente interessantes e nos quais 5 euros seriam mais bem gastos.
Este é um daqueles filmes que eu considero simpáticos, pois normalmente saio da sala com um sorriso nos lábios e com um brilho renovado nos olhos. É claro que por vezes não resisto a desligar o cérebro e ir ver um filme carregadinho de efeitos especiais ;)))
Já é a segunda recomendação que me fazem a esse filme. Não posso perder. É já este fim-de-semana. :-)
Enviar um comentário