Preferia que fosse ela a dar o primeiro passo.
Sem escuridão não pode haver claridade.
Não pode haver consenso sem contraste.
O que é que uma pessoa deve sentir quando ama alguém?
Será que é sempre igual?
E será que é mesmo assim, como uma fórmula?
Voltei a escrever, passados tantos anos...
Qual foi o impulso ou a ideia?
Não percebo rigorosamente nada?
Ou será que até percebo mas quero manter-me cego?
Chega disto...
(escrito algures no Verão de 2004)
7 comentários:
Há um ditado que diz: "o pior cego, é aquele que não quer ver".
E assim é.
Sim, de certa maneira, é mesmo isso...
E o desfecho? é que de há dois anos para cá é imenso tempo...
:)
Não houve mais nenhum passo e não, não há uma fórmula para se saber quando estamos de facto apaixonados...
Quanto ao voltar a escrever, acho que não preciso de dizer nada, certo?
:)
E não houve mais nenhum passo porquê?
Desculpa ser tão curiosa e metediça, mas a questão torna-se mais retórica que outra coisa qualquer...
Hoje em dia as pessoas tendem a esquecer-se, a afundar-se em inseguranças e medos e silêncios, em perguntas que não passam da própria mente, perguntas que nunca são feitas na realidade...
Causa-me tristeza todas as histórias de amor que não chegam a começar...
Beijos, Nuno
É dificil explicar porque é que determinadas relações não passam para o passo seguinte. Não sei se por uma questão de insegurança ou de medo. Talvez que o momento não fosse o mais indicado. Se calhar a vontade não passava de tesão. Sei lá...
Em vez de tristeza pelas histórias de amor que não chegam a começar, prefiro sorrir e pensar naquelas que ainda estão mais à frente no argumento.
Beijos, A.
há um antigo lema de uma tribo guerreira que diz: "Se não acontecer nada no primeiro mes, esquece... - vão continuar amigos"
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