quarta-feira, maio 24, 2006

O espelho da humanidade

"Os governos, colectiva e individualmente, paralisaram as instituições internacionais e dispersaram os recursos públicos na prossecução de interesses securitários tacanhos; sacrificaram princípios em nome da "guerra ao terrorismo" e fecharam os olhos a violações massiças de direitos humanos. O mundo pagou um elevado preço, em termos da erosão de princípios fundamentais, resultando em grandes danos para as vidas e quotidianos das pessoas comuns" disse Irene Khan.

"Atenção intermitente e acção débil da parte do Reino Unido fez com que a União Africana se sentisse pateticamente inábil para o que era preciso fazer no Darfur" disse Khan, referindo-se a um conflito que reclamou milhares de vidas, fez milhões de refugiados, e onde crimes de guerra e crimes contra a humanidade continuam a ser cometidos por todas as partes envolvidas.

O Iraque afundou-se numa espiral de violência sectária em 2005. Irene Khan avisa: "Quando os poderosos são demasiado arrogantes para rever e restruturar as suas estratégias, o preço mais alto é pago pelos pobres e impotentes - neste caso, mulheres, homens e crianças do Iraque."

Israel e os Territórios Ocupados desapareceram da agenda internacional em 2005, aumentando a agonia e o desespero dos palestinianos e os medos da população israelita.

A brutalidade e a intensidade dos ataques de grupos armados em 2005 atingiram novos níveis, cobrando um preço caro em vidas humanas.

Ler tudo aqui.

2 comentários:

Lâmina d'Água & Silêncio disse...

Gosto desse teu espaço cinzento...

Gosto também do rabisco com carinha de menininho!!!

Vim te agradecer por teres ido me visitar!!! Gosto de tuas visitas e se não venho mais aqui, é por ainda estar sem meu computador e por fim, já estou me acostumando um tanto com isso...


quanto ao nosso comportamento mundial repito as palvras sábias de Caetano...

"Alguma coisa tá fora da ordem...
Fora da nova ordem, mundial"...

Beijinhos!!!
Cris

Nuno Guronsan disse...

Cristina, houvesse mais e mais pessoas a pensar como mestre Caetano (especialmente aquelas que tem o poder do mundo nas suas mãos) e a nova ordem mundial seria, de facto, uma benção e não uma maldição, como parece que é...

Obrigado pela visita e beijokas de volta.