"A França é um palheiro de pouco resguardo para o pouco dormir e um prato de batatas, é uma terra onde misteriosamente não há domingos nem dias santos. A França, é um derreamento de rins, duas facas espetadas aqui e aqui, uma aflição de cruzes martirizadas, uma crucificação num bocado de chão."
7 comentários:
A actualidade das coisas que se escrevem noutras alturas e noutros contextos tem sempre o hábito de ser intemporal.
Sim, e o poder da coincidência de ter lido o livro nesta altura é enorme também. É óbvio que ao ler as palavras que aqui transcrevi, o meu pensamento fugiu imediatamente para a actualidade.
Portanto, andas a seguir as sugestões literárias do Miguelinho e a concorrer com o Suburbano na Saramagofilia...
Por acaso foi o Miguelinho que me ofereceu o livro. Se calhar na tua óptica numa perspectiva de evangelização, mas não era preciso porque cá em casa já havia uns livros Saramagonianos...
Mas que é isto? um gajo desvia a atenção por uns dias e é logo achincalhado como Saramagofilo??
Na realidade eu até me sinto mais Lopo antuniano
Eu hoje sou mais Simoniano Sabrosiano...
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