Podemos não estar sempre de acordo, e podemos ter muitas discussões por causa dos nossos diferentes pontos de vista. Mas, se há algo que eu posso afirmar com 100% de certeza que o meu pai me ensinou, é o meu sentido de responsabilidade e assumir com honestidade e franqueza todas as reacções às minhas acções. Ainda hoje olho para o meu pai e admiro o seu sentido de profissionalismo e a maneira como encara os problemas do nosso núcleo familiar sempre com a perspectiva correcta. Tem um bom dia, meu velho, e que a distância entre as nossas diferenças se vá reduzindo dia-a-dia...
(Foto de Rolf Vennenbernd)
6 comentários:
O conflito de gerações é algo que marca principalmente este último século em que tudo pareceu evoluir tão rapidamente, mas ainda assim, acho mesmo que por muito que nos queixemos de uma série de atitudes por vezes incompreensiveis ou incompreendidas, a verdade é que são eles (pais e mães) que nos ajudam a formar, a crescer e a pensar (por vezes) de forma diferente da deles, e acho que é bom não esquecermos isso.
Gostei do teu post. Muito sincero, como aliás já é habitual!
:)
Acredito que há sempre uma(s) pessoa(s) que nos marca nos nossos primeiros anos de vida e normalmente são as suas personalidades que vincam a sua marca nos nossos ideais e princípios. No meu caso, posso agradecer (para bem ou para mal) aos meus pais mas conheço outras pessoas que poderão dizer o mesmo da avó, do tio ou mesmo de um amigo com A grande.
Mas, de facto, o conflito de gerações é algo inevitável, e cabe-nos a nós, que o identificamos, viver o melhor que podemos com isso...
Obrigado pela visita!
"a verdade é que são eles (pais e mães) que nos ajudam a formar, a crescer e a pensar (por vezes) de forma diferente da deles"
Quando digo pais e mães na verdade estava a referir-me a pais e mães gerais, ou seja, todos aqueles que menionaste como importantes na nossa vida principalmente nos primeiros anos, no meu caso, acho que posso dizer que tive 3 mães! :)
Isso é muita mãe!!!
Pode-se dizer que na minha infância tive 2 entidades maternais, mas hoje em dia acho que não aguentava tanto ;)
Yesterday, someone very close to me said he was going to have a "father's day" dinner...
I thought it very strange. Why celebrate when they are always there?
Then I remembered: mine never was... :s
He left, I never missed him. Until I realised how important it would have been to have a father. And how different I would be...
Nowadays, I can only hope to keep the father close to my kids-to-be. :)
Someone once said we only treasure things when we don't have them anymore. I guess that's the best advice I've ever heard about how to live your life with all its hours, minutes and seconds...
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