dá-me pena que me
falte a destreza
para conceber um daqueles
poemas cheios de palavras
indomáveis mas de gostosa
cifra, daqueles que têm
um som mesmo bom
de ouvir, fonética
e sintacticamente
irresistíveis,
mesmo para quem não
avançou muito nos estudos.
um poema extenso, intrincado,
calibre de guerra mas leve
como sapatilha de ballet
ah! antes de to oferecer
dobrar a lírica em quatro
e atar-lhe um lacinho
à volta das redondilhas
plenas da cultura geral
que eu não tenho!
só o título desse poema
queria que fosse de chapa
mas ainda mais perfeito
na palavra,
o teu nome."
(da autoria de alguém que "conheci" como Abssinto,
e que me chegou via a novel Revista Zero Nove)
e que me chegou via a novel Revista Zero Nove)
2 comentários:
Sabes, Nuno…
Às vezes
muitas vezes
ao ler o Espaço
sinto-me acompanhada, de mão dada, com uma palma quente a dizer que tudo vai correr bem, como eu digo ao Sorriso quando vai tirar sangue para as análises.
Obrigada por fazeres bom tempo.
Beijo.
Olha, nem sei o que te diga.
Mas se o Espaço ajuda a afastar as nuvens negras do teu caminho, então só espero poder ser mais regular nas palavras, minhas e de outros.
Beijo.
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