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Ontem foi dia de recuperar as visões apocalípticas de uma Los Angeles do futuro. Uma Los Angeles sombria, escura e fria, onde a chuva nunca pára de cair. Onde o céu apenas é iluminado por explosões de fogo e ecrãns gigantescos de publicidade enebriante. Onde não há pessoas boas nem pessoas más, apenas sobreviventes, sejam eles humanos ou replicantes. Onde palavras como consciência ou humanidade ou emoções são questionadas a cada minuto de filme e já não sabemos muito bem quem é feito de carne e osso e quem é feito de fios e parafusos. Onde ficamos hipnotizados pelos sons e pelas imagens, tantas e tantas vezes vistas, mas que na grande tela adquirem um impacto que nos deixa sem respiração. Afinal de contas, será mesmo este o verdadeiro vislumbre do que o nosso futuro poderá vir a ser? Quem sabe. Uma coisa será certa, no nosso presente já há lugares tão assustadores como os que Blade Runner nos obriga a ver...
2 comentários:
Grande Grande Grande filme...
E finalmente pude vê-lo em ecrã gigante, entenda-se, maior que a minha velhinha Trinitron lá de casa. :)
Abraço
E nada ultrapassa a emoção de ver na grande tela um filme que realmente admiramos e que não nos fartamos de ver...
Abraço, meu caro.
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