sexta-feira, abril 20, 2007

Calor

Estou no meio do deserto, onde ninguém me pode ouvir em muitos quilómetros. Onde atrás de uma enorme duna de areia, há uma outra ainda maior e as pausas para o chá podem significar um sono eterno. Debaixo de um sol escaldante, é aqui que eu quero estar. Longe de tudo, é certo, mas estranhamente com uma paz interior que já não tinha há algum tempo. Não adianta gritarem por mim, o mais certo é que não vos irei ouvir. Não enquanto estiver perdido no meio de nenhures. Por agora é aqui que me sinto bem e é aqui que vou ficar.

(Para detalhes técnicos, consultar estas imagens, vindas indirectamente de um inverno cheio de flores.)


6 comentários:

coisas que se pensam disse...

Tem piada… há momentos em que também eu devo andar no deserto (só que não sabia disso, claro está!)… momentos em que ninguém me ouve ou se me ouve não entende!
Mas lamentavelmente não consigo ter eternas pausas para o chá, porque apesar de não me ouvirem querem todos falar comigo (ou será mesmo e tão só aborrecer-me?)… é triste, porque afinal estou no deserto onde ninguém me ouve mas não consigo estar longe de tudo para viver essa tal abençoada paz interior!
… olha, é segunda-feira! Não tarda isto passa!
Uma coisa para ti! E uma boa semana
;o)

Sea disse...

:) em silêncio.

Anónimo disse...

olá, bom dia!
que bom, ver que as flores que plantamos & semeamos vão dando frutos noutros jardins.
:-)
muito obrigado pela tua gentileza.
um abraço,
gi.

Luís Galego disse...

face a esta descrição, que tem coragem de te incomodar??? Bela e franca descrição, diga-se...

Ms D. disse...

Quando te fartares desse lugar dá-me o mapa, talvez o ocupe pos uns tempos.

**

Suki disse...

Desertos, dunas... e tudo isto só com uns diazinhos de calor! ;)
Gosto de cá vir ver o que tens para partilhar com os demais. Beijinhos e bons desertos!!!
Susana Costa