quarta-feira, agosto 01, 2012

A pessoa que éramos

"As histórias de amor são assim, derradeiras, socos no estômago e, mais tarde, na memória. Mais do que nas fotografias que são tão cruas, tão ausentes de tudo o que se viveu, porque não passam de imagens de algo ou de alguém que já não amamos, as músicas lembram-nos aquilo que vivemos, que sentimos e acima de tudo, a pessoa que éramos, que fomos, que destruimos, uma faísca que ardeu e se perdeu.


A história reescreve-se sempre, por outras palavras, com novas memórias, com outra pessoa, mas a música traz-nos de volta tudo o que fomos e todas as sensações de um momento único na nossa vida."

(Minha querida amiga, nunca me canso das tuas palavras e já não tenho conta das vezes que me conseguiste deixar sem fôlego literário. Gostava que escrevesses mais. Considera isso como a minha prenda para este ano. :)


2 comentários:

Ana M. disse...

Digamos que há certos diários que têm de ser escritos, histórias que transpiram, palavras que urgem em permanecer mais do que apenas na memória e antes que as perca..... são fechadas a sete chaves e por isso, certos outros locais estão deixados ao abandono....

Mas ainda aqui estou :) estarei sempre.

Nuno Guronsan disse...

Tantas histórias que já se varreram da minha memória por não as ter fechado em algum pedaço de papel. Tens toda a razão, e devia escrever mais "diários", mas falta-me a disciplina necessária :))

Obrigado por estares aqui. :)