A austeridade saiu à rua num dia assim
Em todo o lado desta terra sem fim
Um desempregado sobre a calçada cai
E milhares de outros mais vêm atrás
O vento que varre todo o nosso mal
E os bons vão saíndo de Portugal
E os posts em todas as redes sociais
Vão dizendo em toda a parte o primeiro-ministro morreu
Teu sangue, ministro, de nada nos vale
Mas sempre é mais um corte na despesa mole
Nenhum hospital público te salvou
Teu corpo pertence ao são bento que te abraçou
Todos os que mandaste emigrar
Já não vão a tempo de se salvar
Na curva da estrada há deputados no chão
E em todas florirão ordenados de uma nação
(não querendo desrespeitar o nosso maior cantor de sempre, mas hoje andei o dia todo com estas palavras na minha cabeça... triste estado em que o nosso país se encontra...)
2 comentários:
Infelizmente, já tivemos melhores dias, mas eu ainda acredito que havemos de dar a volta. Agora até quando este Fado? Isso só Deus Sabe. Bjs
Acho que nem Deus arrisca um palpite. Afinal ele sabe bem o tipo de pessoas que habitam este rectângulo...
:D
Beijos, minha querida.
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