" Pedes-me um tempo, Para balanço de vida, mas eu sou de letras, não me sei dividir. Para mim um balanço é mesmo balançar, balançar até dar balanço e sair.
Pedes-me um sonho, Para fazer de chão, mas eu desses não tenho, só dos de voar. E agarras a minha mão.....
Com a tua mão e prendes-me a dizer que me estás a salvar De que? De viver o perigo de que? De rasgar o peito com o que? De morrer mas de que paixão? De que? Se o que mata mais é não ver o que a noite esconde, e não ter, nem sentir o vento ardente a soprar o coração
Tens um mundo dentro das mãos fechadas, o que cabe é pouco mas é tudo o que tens. Esqueces que às vezes, quando falha o meu chão o salto é sem rede e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho Para juntar os pedaços, mas nem tudo o que parte se volta a colar..................."
2 comentários:
Totalmente.
E qual é o remédio? Aceitá-las e tentar retirar o máximo que se consiga disso.
" Pedes-me um tempo,
Para balanço de vida, mas eu sou de letras, não me sei dividir.
Para mim um balanço é mesmo balançar, balançar até dar balanço e sair.
Pedes-me um sonho,
Para fazer de chão, mas eu desses não tenho, só dos de voar.
E agarras a minha mão.....
Com a tua mão e prendes-me a dizer que me estás a salvar
De que?
De viver o perigo de que?
De rasgar o peito com o que?
De morrer mas de que paixão?
De que?
Se o que mata mais é não ver o que a noite esconde, e não ter, nem sentir o vento ardente a soprar o coração
Tens um mundo dentro das mãos fechadas, o que cabe é pouco mas é tudo o que tens. Esqueces que às vezes, quando falha o meu chão o salto é sem rede e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho
Para juntar os pedaços, mas nem tudo o que parte se volta a colar..................."
Mafalda veiga e Tiago Bettencourt
Um beijo especial
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