O relato oficial fica por aqui. Eu fico-me pelas palavras do pai do João, que ontem foi não uma homenagem, mas sim uma festa da música, a música pela qual o João tinha uma paixão do tamanho do mundo, e que onde quer que esteja, o João está contente, feliz, com todas as pessoas e músicos que ontem se juntaram para celebrarem essa paixão que ele manteve até nos deixar. E que ele tenha sentido que todos os muitos aplausos que ontem se ouviram foram para ele, e ao mesmo tempo uma forma de adiarmos as lágrimas e olhos húmidos com que todos saímos do auditório. Arrepiante, lindo, indescritível.
(Puta de vida, merda de vida... porque é que os bons nos deixam sempre demasiado cedo?)
2 comentários:
Não nos é fácil entender o porque, ou o critério de partidas que deixam de facto um vazio.... só se sente perante alguém com carisma, profundidade, intensidade, genuinidade até no humor....e só assim se sentem momentos como os que descreves, cujo o arrepio é intenso ao se sentir....Ficará sem dúvidas nas mentes pelo menos da nossa geração.
Um abraço apertadinho Nuno
Não o diria melhor, amiga.
Obrigado.
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