do paraíso. A pele suave desses tempos em que se
corria com as pernas arqueadas soltando uma espé-
cie de luz pela respiração. Ríamos a correr para os
braços dos adultos numa entrega absoluta. Eles, os
adultos, atiravam-nos ao ar e apanhavam-nos com
mãos ásperas, e, talvez por isso, quando crescemos
nunca mais deixamos de, esporadicamente, sonhar
que voamos. E de sonhar com gigantes e anões, pois
eram essas as nossas proporções".
Afonso Cruz
2 comentários:
tao bonito :)
vou levar
Podes levar o que quiseres :)))
E o livro também é muito bonito...
Beijos!
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