quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Muito, Meu Amor

   "E na parede branca estava escrito um poema. Queres
que to diga? Era mais ou menos assim:

   As pessoas são insensatas, inconstantes e egoístas.
   Ama-as, apesar de tudo.
   Se fizeres o bem serás acusado de agires por outros
motivos.
   Faz o bem, apesar de tudo.
   Se tiveres êxito ganharás falsos amigos e verdadeiros
inimigos.
   Tenta alcançá-lo, apesar de tudo.
   Todo o bem que fizeres amanhã será esquecido.
   Faz o bem, apesar de tudo.
   A honestidade e a franqueza tornam-te vulnerável.
   Sê honesto e franco, apesar de tudo.
   O que passaste anos a fazer será destruído numa só
noite.
   Constrói o que tens de construir, apesar de tudo.
   As pessoas precisam de ajuda mas atacar-te-ão se as
ajudares.
   Ajuda-as, apesar de tudo.
   Dá o melhor de ti e serás atingido nos dentes.
   Dá ao mundo o melhor de ti, apesar de tudo.

   E depois?"

Pedro Paixão

 
(a dobrar

3 comentários:

o anónimo do costume disse...

O raio do volume é volumoso.
Continua a lê-lo (e partilhá-lo, já agora), apesar de tudo... ;-)

Nuno Guronsan disse...

Sempre que encontrar palavras que ressoem cá dentro, podes ter a certeza que por aqui aparecerão, meu caro anónimo.

Forte abraço.

[she] disse...

Este é o meu livro do Pedro Paixão. Quando vou a algum lado vai sempre dentro da mala. Fininho, fácil de transportar e com tudo lá dentro. E o mais engraçado é que o comprei em 2º mão por 2 Euros e é o mais especial.