sábado, janeiro 31, 2009
Pólos positivos
sexta-feira, janeiro 30, 2009
Chain-blog 4.5.6.0
8 desejos, sem qualquer ordem hierárquica:
- Pegar nos amigos e família, metê-los num A380 e fazer uma viagem à volta do globo, com mil e uma paragens em outros tantos sítios.
- Não precisar de pensar em dinheiro até ao final dos meus dias.
- Fazer uns anos de trabalho humanitário algures em África e, já agora, conhecer os meus "afilhados".
- Escrever uns livros e editá-los só para as pessoas que gostam daquilo que escrevo.
- Ter mais horas por dia só para ouvir música, descobrir música, ir a concertos de música e, com jeitinho, aprender a tocar qualquer coisa.
- Poder deixar a carta de demissão em cima da secretária da minha chefe.
- Reencontrar-me com todas aquelas pessoas que hoje apenas vivem no meu coração e nos daqueles que sentem a sua falta, nomeadamente poder voltar a "brincar" com as rugas da minha bisavó.
- Viver os anos suficientes para que todos estes sonhos se tornassem realidade.
Uma foto que eu tenha tirado:
Uma banda da minha preferência, podem ser estes senhores:
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As respostas às dúvidas existenciais:
- És homem ou mulher? Mr. Eastwood
- Descreve-te: O menino, o vento e o mar
- O que as pessoas acham de ti? Aos zig's zag's
- Como descreves o teu último relacionamento: Eléctrica cadente
- Descreve o actual estado da tua relação com a tua namorada/pretendente: A menina dança #1
- Onde querias estar agora? Cuba 1970
- O que pensas a respeito do amor? Like a drug
- Como é a tua vida? Ai que vida!
- Escreve uma frase sábia : Quando a alma não é pequena
(quem quiser percorrer estas "estradas de tijolo amarelo", esteja à vontade)
quinta-feira, janeiro 29, 2009
A conjura (em Barcelona)
por todo o lado, mas sobretudo nas colmeias de
cubatas rudes que se derramavam numa torrente
de sons e de cheiros pelas encostas dos morros, e
também ao longo do porto, e ainda na alegria
esfuziante do negro bairro das Ingombotas. Eram
tantas que já nem suscitavam escândalo: tão activas
que delas se dizia movimentarem mais dinheiro do
que o Banco Nacional Ultramarino; tão ternas e tão
sábias que muitos comandantes não autorizavam o
desembarque dos seus marinheiros, receosos de que
estes uma vez em terra não mais quisessem voltar,
presos para sempre ao doce perfume das princesinhas
da noite."
José Eduardo Agualusa
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terça-feira, janeiro 27, 2009
Caras da mesma moeda
(daqui)
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Mas acontece que mesmo depois de um facto tão determinante na história mundial como foi o Holocausto, que fica hoje mais uma vez marcado, nem assim deixamos de assistir ao genocídio de seres humanos, o seu sangue manchando as mãos dos seus carrascos, também eles seres humanos. E por vezes a distância de uma geração parece não fazer qualquer tipo de diferença, nem mesmo quando os papéis quase parecem inverter-se. E é por estas razões que as vítimas serão sempre e apenas os inocentes de ambos os lados do conflito, aqueles que tombam à mercê das balas, aqueles que não pediram para fazerem parte da guerra, aqueles que apenas aspiram a uma fugaz felicidade, com uma réstia de liberdade.
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E mesmo que nos instantes finais do filme sejamos confrontados com as imagens reais do massacre, todos os cenários, personagens e situações reais recriadas em animação que ficaram para trás, já foram mais que suficientes para nos deixar com o sentimento desconfortável que apenas uma guerra nos pode dar. E acima de tudo, deixa-nos a pensar na crueldade da passagem do tempo.
domingo, janeiro 25, 2009
Acima de tudo, o amor
"Ainda que eu falasse línguas,
as dos homens e dos anjos,
se não tivesse amor,
seria como sino ruidoso
ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom
da profecia,
o conhecimento de todos
os mistérios e de toda a ciência;
ainda que tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse amor, nada seria.
Ainda que eu distribuísse
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse
o meu corpo às chamas,
se não tivesse amor,
nada disso me adiantaria.
O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso, não se ostenta,
não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse, não se
irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento
é limitado;
limitada é também a nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em
espelho
e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento
é limitado,
mas depois conhecerei
como sou conhecido.
Agora, portanto,
permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor."
quarta-feira, janeiro 21, 2009
6 a 0
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Descansa em paz
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Foi com angústia que soube que este senhor nos deixou, aqui no mundo dos vivos. Fico com imensa saudade desta alma que me soube cativar para o seu universo musical, primeiro com a energia dos Sitiados, e depois com a beleza triste d'A Naifa. É pena termos agora apenas a nossa imaginação para nos guiar até onde o João nos levaria a seguir, na sua viagem pelas notas musicais. Fica, ali ao lado, a melhor homenagem possível, na forma de uma das suas músicas.
Auditoria
1. | cargo de auditor |
2. | tribunal ou repartição onde se exercem as funções de auditor |
3. | ECONOMIA fiscalização da contabilidade e da gestão de uma empresa ou de um organismo |
4. | ECONOMIA diagnóstico que visa analisar a gestão e a situação financeira de uma empresa ou organismo |
(in Infopédia)
Começo a ficar cada vez mais cínico em relação a esta palavra.
Sinto-a como um mal anunciado que, antes de colocar o primeiro pé dentro de casa, já há muito tempo se fez anunciar.
De tal forma que os esgares de surpresa pela sua chegada chegam a ser patéticos...
A idade não perdoa...
terça-feira, janeiro 13, 2009
o apocalipse dos trabalhadores
sábado, janeiro 10, 2009
Dez dias depois
Se um dia, por mero acaso, e por razões perfeitamente desconhecidas, fôr parar ao cárcere, já sei qual vai ser a sensação do momento da abertura dos portões...
O que vale é que as borbulhas estão em risco de perfeita extinção...
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Garrafa
uma morte louca
simpática
acolhedora
que não dê muito que falar
mas que também não gere
um silêncio excessivo"
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Condição humana - II
Costuma dizer-se que mais vale tarde do que nunca. E mesmo que não passe de um apontamento rabiscado num livro antigo, o certo é que as palavras estão lá. E agora, depois de ver o filme, as imagens também estão lá, na minha cabeça. E graças a um cineasta poderoso como Sean Penn e a um actor tão sublime como Emile Hirsch, também o homem que foi Cristopher McCandless não irá deixar os meus pensamentos tão cedo. Porque se parte de mim se revê (ou gostaria de se rever) nas viagens e experiências que ele viveu, uma outra parte de mim acredita piamente naquele apontamento rabiscado, e acredita que a vida sem isso mesmo acaba por ser uma viagem demasiado solitária.
Condição humana
terça-feira, janeiro 06, 2009
O porquê de dar...
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Repete no sábado, às 14:00.
Autoria do amigo e mestre Gi.
sábado, janeiro 03, 2009
Chaga(s)
1. | ferida aberta |
2. | incisão na casca das árvores |
3. | figurado pessoa importuna |
4. | figurado aflição |
5. | figurado mágoa |
6. | figurado pecha; defeito |
7. | BOTÂNICA planta trepadeira ornamental da família das Tropeoláceas, com flores amarelas, laranja ou vermelhas, também conhecida por capuchinha |
8. | flor desta planta; figurado chaga viva desgosto profundo, grande miséria; figurado pôr o dedo na chaga indicar a causa do mal |
(in Infopédia)
Por estes dias, de cada vez que olho para o espelho, sinto que caso estivéssemos noutro tempo, ou noutra sociedade, ou simplesmente não tivéssemos todo o conhecimento médico-científico acumulado de muitos séculos, eu já estaria excluído desta mesma sociedade, relegado para debaixo de um tapete, longe da vista das pessoas saudáveis e belas. Ou então estaria a ser condenado por algum tribunal religioso, acusado de feitiçarias várias ou pactos com demónios múltiplos, e o meu estado deplorável seria a prova perfeita de que (um qualquer) deus me estaria a punir pela minha caminhada pelos reinos do mal. Em qualquer um dos casos, e voltando ao meu espelho, a imagem que me chega é de memória. A memória de quantas incontáveis vezes a ignorância e o medo do desconhecido guiou tantas e tantas vezes o destino da raça humana. E de como ainda hoje o faz. Seja em Nova Iorque, no Cacém, em Gaza ou em tantos pontos espalhados por esse planeta fora...
quinta-feira, janeiro 01, 2009
Comichão
Que tal como uma visitinha logo pela manhã ao Amadora-Sintra, só para descobrir que, ironia das ironias, acabaste de ganhar um diagnóstico de varicela?
Pode ser que amanhã, só numa de equilíbrio, o Euromilhões queira alguma coisa comigo...