é a mais pesada. Havemos de esperar
por ela. Acolhemo-la e nada
podia ser tão nosso. Compreendemos
que no seu interior talvez exista
a última seiva, o rumor de outra
germinação para que fique
junto dela. Descai silenciosa
e devagar. A terra é o nosso corpo."
Fernando Guimarães
(a propósito do suicídio de uma mulher, numa casa provavelmente caiada de branco e azul, perdida algures num vale alentejano, rodeada de serras e floresta a perder de vista, sob um céu abundantemente azul enquanto o sol tinge de vermelho o horizonte.)
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