quinta-feira, maio 03, 2012

Corvo

A simplicidade e a honestidade conseguem fazer momentos cinematográficos únicos. E sou recordado de algo que uma vez escrevi acerca da viagem do ano passado à Nova Zelândia. Que, por muito bonitas e inesquecíveis que sejam as paisagens e os lugares, o que acabará sempre por ficar nas nossas memórias são as pessoas, a sua sinceridade e a sua frontalidade, a forma como nos recebem e nos confrontam, é isso que fica. E aqui aconteceu exactamente a mesma coisa. Como alguém diz a certa altura, e não me recordo das palavras exactas, só vale a pena fazer alguma coisa se realmente gostarmos de a fazer, só se a amarmos muito é que vai sair bem, tenhamos ou não tudo o que precisamos à mão, se a fizermos só por interesse ou porque tem que ser, então o mais certo é ficar uma coisa muito mal feita. Assim, apenas ficamos deslumbrados pelo quanto o Gonçalo ama realmente o Corvo e as suas gentes, para ter saído esta maravilha de três horas e tal que passam a correr e deixam o desejo de continuar por ali...





2 comentários:

M. disse...

Que pena tenho eu de não poder ver o filme do Gonçalo... Pode ser que chegue cá, um dia... :\

Nuno Guronsan disse...

Nunca se sabe, pode sempre aparecer nalguma ciclo de cinema alternativo luxemburguense... :)

Aviso à navegação: pode ter os mesmos efeitos secundários que uma música dos Dead Combo...

Beijos.