... do meu homónimo escritor preferido...
"É certo que tenho amigos destes. Felizmente. Algumas pessoas, que por razões que nem a elas nem a mim assistia poder alterar, só as posso ver de quando em vez, , porque vivem noutro país, noutra cidade, noutros enquadramentos. mas há pessoas que assumem esta posição quando nada o obriga a tal. Quero com isto dizer que o recorte das chamadas amizades próximas também vive de uma combinação entre rega e presença, e que, em alguns casos, se isso não acontecer, não se gera acrimónia ou desgosto, mas algo fica diferente. O que, no passado, já me entristeceu, porque verifiquei que os queria mais próximos, mais "quotidinizáveis", e não conseguia. Ou perdia-se o enquadramento.
Uns esqueceram-me, outros esqueci-me deles, e alguns permaneceram e permanecem, felizmente. Mas não julgo que a amizade de sempre, que aquele acervo precioso de com quem contamos, seja em que perspectiva fraterna for, esteja isenta de riscos quando a ausência é maioritária ou esmagadora.
No fundo, não é colocar em causa o que o MEC diz, mas simplesmente achar que as minhas empatias, e atrevo-me a dizer, mais algumas, sobrevivem à custa da vivência, da tal partilha dos nadas, da cumplicidade das histórias que depois se tem para contar. Acho eu...
A prova de que talvez eu esteja mesmo enganado, é que este meu amigo está longe, e de facto está perto. Mas se também o preferiria ver mais vezes, e desafiá-lo para as as jornadas fílmicas nas salas de cinema manhosas do Monumental? Também é verdade.
Ao menos Domingo lá estaremos."
... da minha calamidade preferida....
"um Senhor Malhumorado que conheci dizia que a Amizade e o Amor eram como as plantas.
Daqui, julgo que quem conhece as ditas, mais a terra e as fragas poderá tirar muitas ilações...
ele é o terreno, a água, o sol, o frio, mais ou menos luz, a fragilidade da cepa, a enxertia que se quer fazer, se são de fruto ou decorativas...se árvores para durar cem anos ou daquelas flores exóticas sem cheiro para adornar mesa de ministro."
6 comentários:
Enchemos a vida conforme podemos. O Amor está certamente no meio de todas as coisas, e assume as mais variadas formas, e a Amizade é apenas uma dessas formas.
Por acaso, minhq querida amiga, para mim a Amizade sempre foi uma espécie de amor. Amor por aqueles que andam sempre comigo, cá dentro, os meus portos de abrigo. :)
Beijos.
roubas-me as palavras.
é bom quando nos calam com a emoção.
quando nos enchem o coração.
obrigada.
mesmo.
Nada que agradecer. Os corações cheios devem sempre ser partilhados, numa vã esperança que surja um efeito de contágio neste mundo tão com dias tão cinzentos...
Beijos e eu é que agradeço.
Tu tens-me em demasaida conta, Amigo.
Mil obrigados :)
Aquele Abraço!
Tenho-te na conta certa, meu caro. As tuas palavras servem sempre para nos aproximarem um pouco mais.
Forte abraço!
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