domingo, junho 21, 2009
Capa dura
Numa altura em que já não recebo tantas cartas como antigamente, as novas tecnologias às vezes são uma seca, o melhor que se consegue arranjar é um e-mail gerado automaticamente do mais impessoal possível mas que afinal nos traz notícias de um amigo há muito perdido. Um amigo que me passou pelas mãos vindo directamente da varanda mais quente de portugal, e não estou só a falar do calor que traz gotículas e mais gotículas de suor, e que depois de páginas e mais páginas, acabou num pequenino cantinho de um pavilhão que teimou em resistir na terra dos ex-pavilhões aos pacotes e que desde o longínquo setembro de 2004 nunca mais tinha dado notícias, como tantas vezes tem acontecido a irmãos e irmãs desalinhados que tenho largado nas estradas por onde já passei. Tudo isto para descobrir que, em tempos de crise de embuste, o rapaz acabou por se tornar num vendido, passando uma imagem de 2ª mão, quando até já passou por mais. Mesmo assim, obrigado pelas notícias e olha, podes sempre recauchutá-lo com mais uma de mão, acho que ele ainda se aguenta á bronca...
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