domingo, abril 12, 2009

Páscoa

A Páscoa é sempre uma altura estranha. Para mim significa, mais que tudo, renovação. Começar do ponto zero e tentar fazer as coisas de uma forma melhor. É dificil, até porque, como acabei de escrever num e-mail, "mesmo que me desagrade, (...) a Páscoa está cada vez mais semelhante ao Natal, com o que de redutor isso significa. Do ponto de vista consumista, ou se preferirem do meu olhar Modelo, houve mesmo aspectos ainda mais degradantes que no Natal, o que me leva a pensar que, mesmo em tempos de crise como os que vivemos, as pessoas farão tudo por meia dúzia de mexilhões. Literalmente. É a sociedade que temos."
Eu sei, eu sei, é uma visão bastante negativa das coisas. O que nos vale é que em breve iremos ter políticos de verdade, a fazerem política de verdade, e a porem o país de novo nos eixos. Será que vamos mesmo ficar alguns meses sem democracia, como prometido?


PS - E ainda não desisti de ser eleitor em Lisboa. Sim, porque eu quero que Lisboa tenha Sentido. Com mais ou menos discotecas...

2 comentários:

o anónimo do costume disse...

Terrível, a época da Páscoa, para alguém vir reclamar-se da "verdade"... é que pode sempre aparecer um cínico Pilatos, que, antes de lavar as suas mãos, dispare o célebre "E o que é a verdade?"... vá, amigo, menos amargura nestes tempos de guloseimas! ;-)

Nuno Guronsan disse...

A amargura surge quando menos se espera, meu amigo anónimo. E terás de convir que havendo a mesma, os seus níveis apenas podem aumentar quando se encontra a imagem inclusa umas 3, 4 vezes no caminho até ao antro de consumismo...

Enfim, o mal está em mim. Definitivamente...

Abraço.