Descobrimos a guesthouse onde vamos ficar e onde conhecemos o Jón, simpático islandês que me faz lembrar o Prof. Pardal das histórias da Disney. Demoramos o tempo de largar as malas e de nos habituarmos a tirar os sapatos à entrada, o que no meu caso é um flashback dos tempos de Coreia. Andamos pelo centro da cidade. Muitas lojas de souvenirs, restaurantes, bares e esplanadas. E está muito menos frio do que esperávamos. Vemos a Hallgrímskirkja, a principal igreja de Reykjavík e ponto mais alto da cidade. Muitos andaimes, as fotos ficam horríveis. Damos mais umas voltas pela cidade até chegarmos à Ráðhús, a câmara municipal.
Apercebemo-nos que já demos a volta ao centro da cidade, em pouco menos de duas horas. E também nos apercebemos que em breve os restaurantes vão fechar. Depois do choque de ver os preços dos pratos, lá acabamos por ficar num sítio muito design-challenged, onde se ouvem sons demasiado equatoriais, que me recordam algumas festas demasiado alcoolizadas na minha antiga faculdade.
Mais umas voltas a pé e acabamos por ficar numa esplanada na praça central, a apreciar a cevada local de seu nome Viking. As horas vão passando e a meia-noite chega. E o sol continua no céu, a brilhar, a troçar de nós que ansiávamos pela noite. É hora de voltar à guesthouse (não há cortinados ou persianas dignas desse nome) e tentar dormir alguma coisa. Amanhã começa a nossa volta à ilha.
3 comentários:
Morten Ramsland descreve o sol da meia noite como "uma pérola pálida no céu"...
:-)
Que unter den linden... :)Isso tudo com 4m de neve e com seis meses de noite deve ficar muito melhor :)
Apenas vos posso dizer que não ter noite durante uma semana foi algo estranho. Especialmente porque parecia mesmo que me tinha que obrigar a dormir, quando na verdade o corpo a tal não reagia dada a luminosidade constante...
Weird...
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