Quantas vezes passam pela nossa caminhada temporal outras vidas? Vidas que amamos, odiamos, toleramos, vidas que se entrelaçam com a nossa própria existência. Lugar comum, é certo, mas também o é o facto de sermos animais eminentemente sociais. Uns mais solitários, outros com mais de si para dar a mais e mais pessoas. Linha transversal, neste mundo cada vez mais global e cada vez mais pequenino, a nossa vida toca outras e vice-versa. E a forma como essas vidas vão evoluindo ao longo dos anos é algo que permanentemente me surpreende. Normalmente e sobretudo se olhar alguns momentos para o passado e observar com atenção aquilo que aconteceu, o que podia ter acontecido e aquilo que, passado mais de dez anos, realmente sucedeu. Nem me passava pela cabeça muitas das coisas que realmente aconteceram nesta última década. Às vezes sinto mesmo que tudo não passou de um sonho ou, nalguns momentos, de um pesadelo. A velocidade do tempo não se compadeceu comigo, os momentos que deviam ter durado para sempre passaram com a brevidade de alguns segundos, e os momentos que nunca deviam ter acontecido ainda me fazem ficar melancólico como se não passasse de um cliché literário. Tenho de admitir que, mesmo apesar de todas estas palavras, não sou assim tão dado a olhar para trás ou pegar em fotografias de outros tempos. Ocasionalmente faço-o, normalmente porque uma dessas vidas perpendiculares decide reavivar a sua presença nos meus dias, seja isso algo de bom ou de mau. Poucas vezes o será de formas tão bruscas como ultimamente, com o turbilhão de emoções que isso poderá significar. Deixo-me ir na corrente, sem me deixar ir até ao fundo, ao leito do passado, que nem sempre traz boas recordações. Nada a fazer. Simplesmente não reviver o passado e apenas ser fiel a mim próprio. Por mais que isso custe. Por mais que isso nos possa deixar assim, a escrever e a escrever, em circulos e mais circulos.
terça-feira, agosto 26, 2008
Separação
Caminhos cruzados. Ou serão perpendiculares?
Quantas vezes passam pela nossa caminhada temporal outras vidas? Vidas que amamos, odiamos, toleramos, vidas que se entrelaçam com a nossa própria existência. Lugar comum, é certo, mas também o é o facto de sermos animais eminentemente sociais. Uns mais solitários, outros com mais de si para dar a mais e mais pessoas. Linha transversal, neste mundo cada vez mais global e cada vez mais pequenino, a nossa vida toca outras e vice-versa. E a forma como essas vidas vão evoluindo ao longo dos anos é algo que permanentemente me surpreende. Normalmente e sobretudo se olhar alguns momentos para o passado e observar com atenção aquilo que aconteceu, o que podia ter acontecido e aquilo que, passado mais de dez anos, realmente sucedeu. Nem me passava pela cabeça muitas das coisas que realmente aconteceram nesta última década. Às vezes sinto mesmo que tudo não passou de um sonho ou, nalguns momentos, de um pesadelo. A velocidade do tempo não se compadeceu comigo, os momentos que deviam ter durado para sempre passaram com a brevidade de alguns segundos, e os momentos que nunca deviam ter acontecido ainda me fazem ficar melancólico como se não passasse de um cliché literário. Tenho de admitir que, mesmo apesar de todas estas palavras, não sou assim tão dado a olhar para trás ou pegar em fotografias de outros tempos. Ocasionalmente faço-o, normalmente porque uma dessas vidas perpendiculares decide reavivar a sua presença nos meus dias, seja isso algo de bom ou de mau. Poucas vezes o será de formas tão bruscas como ultimamente, com o turbilhão de emoções que isso poderá significar. Deixo-me ir na corrente, sem me deixar ir até ao fundo, ao leito do passado, que nem sempre traz boas recordações. Nada a fazer. Simplesmente não reviver o passado e apenas ser fiel a mim próprio. Por mais que isso custe. Por mais que isso nos possa deixar assim, a escrever e a escrever, em circulos e mais circulos.
Quantas vezes passam pela nossa caminhada temporal outras vidas? Vidas que amamos, odiamos, toleramos, vidas que se entrelaçam com a nossa própria existência. Lugar comum, é certo, mas também o é o facto de sermos animais eminentemente sociais. Uns mais solitários, outros com mais de si para dar a mais e mais pessoas. Linha transversal, neste mundo cada vez mais global e cada vez mais pequenino, a nossa vida toca outras e vice-versa. E a forma como essas vidas vão evoluindo ao longo dos anos é algo que permanentemente me surpreende. Normalmente e sobretudo se olhar alguns momentos para o passado e observar com atenção aquilo que aconteceu, o que podia ter acontecido e aquilo que, passado mais de dez anos, realmente sucedeu. Nem me passava pela cabeça muitas das coisas que realmente aconteceram nesta última década. Às vezes sinto mesmo que tudo não passou de um sonho ou, nalguns momentos, de um pesadelo. A velocidade do tempo não se compadeceu comigo, os momentos que deviam ter durado para sempre passaram com a brevidade de alguns segundos, e os momentos que nunca deviam ter acontecido ainda me fazem ficar melancólico como se não passasse de um cliché literário. Tenho de admitir que, mesmo apesar de todas estas palavras, não sou assim tão dado a olhar para trás ou pegar em fotografias de outros tempos. Ocasionalmente faço-o, normalmente porque uma dessas vidas perpendiculares decide reavivar a sua presença nos meus dias, seja isso algo de bom ou de mau. Poucas vezes o será de formas tão bruscas como ultimamente, com o turbilhão de emoções que isso poderá significar. Deixo-me ir na corrente, sem me deixar ir até ao fundo, ao leito do passado, que nem sempre traz boas recordações. Nada a fazer. Simplesmente não reviver o passado e apenas ser fiel a mim próprio. Por mais que isso custe. Por mais que isso nos possa deixar assim, a escrever e a escrever, em circulos e mais circulos.
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1 comentário:
Sentes na carne e na alma !!
É sinal que estás bem vivo!
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