Quando uma mulher portuguesa já não pode ouvir mais o namorado ou marido a protestar e a queixar-se por tudo e mais alguma coisa, por que é que, em vez de encrespar, não diz simplesmente, «Ó filho, não me faças amor ao juízo!»?
Seja na forma rude ou na forma polida, a expressão é estranha. Quem é que não gostaria que alguém lhe fizesse amor ao juízo? Ao juízo, que anda sempre tão carente. Ao juízo ou a outra parte qualquer. É ou não é estranha a civilização ocidental, onde a pior coisa que se pode dizer é mandar alguém ir-se fazer amar («Vai-te fazer amor!»)?"
Miguel Esteves Cardoso
1 comentário:
O MEC é simplesmente genial!
Enviar um comentário