sábado, julho 21, 2007

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Start.
Triângulos de amor bizarros (dos originais, nada de cópias aqui do lado) nunca foram muito o meu forte. Comigo é mais triângulos de amizades cúmplices, com os ângulos a susterem-se uns aos outros, para que ninguém caia desamparado.
Fwd.
Regras e regulamentos não me parecem ser o caminho para o que quer que seja. Especialmente no que toca àquelas coisas que os passáros e as abelhinhas também fazem. Acho que o senhor está mesmo numa de ironia, ou não fosse ele o salvador de quem ainda tem de ouvir os Linkin Park.
Fwd.
Outro cromo, no bom sentido da coisa. Mas este é um cromo nosso. E nunca me parece ter ouvido uma melhor descrição do típico viriato que habita este lado da ibéria. When a portuguese speaks, two or three speak also, e não é que é mesmo assim?
Fwd.
Fastasmas de Dylan, logo à primeira audição. Mas isso rapidamente se esquece, por entre os dedilhados de guitarra mágicos que nos acompanham na viagem. Tenho que confessar que, hoje, cada vez que ouço esta música só me consigo lembrar de um jardim de inverno, com a neve a cair sobre as flores, e nós a cairmos com ela. Faço-me entender?
Fwd.
Se ser conveniente é isto, então dêem-me a conveniência todos os dias, debaixo de um sol intenso, só com a música do mar e sem percepções erradas sobre o que ela ao meu lado me diz. Gostavámos que ambos estivéssemos a ler o mesmo texto, sem enganos e sem saltar parágrafos.
Fwd.
Não procures os problemas, não te metas nisso, olha que a vida tem muito mais sentido. Simples. E ainda dizem que nem bom vento nem bom casamento. E fico a pensar nas dunas do deserto e na solidão que trazem com elas. Estranho.
Fwd.
Ainda me lembro da minha formação de primeiros-socorros. A única banda sonora que me lembro foi a providenciada pelo alarme dos bombeiros. Nada que se compare a guitarras como esta ou com estes balanços do coração, ainda a tempo de ser trazido de volta à vida. E como é que se chamava mesmo aquela manobra de ressuscitação?
Fwd.
O amor, tal como a música, pode cair num campo de sobre-exposição? Demasiado amor ou demasiada exposição a uma só música pode deixar-nos perdidos? Não sei. Apenas gostava de ser lembrado como alguém que deixou uma mensagem atrás de si, sem fazer juízos de valor sobre o que está certo ou o que está errado. Nem sempre o consigo, tenho de ouvir mais música lenta, falsas canções de amor.
Fwd.
Também eu não sei por onde começar. Gostava de pensar que mesmo no meio da mais completa sensação de poder sobre tudo o que nos rodeia, ainda haja quem se consiga rebelar, e fazer com que essa gente imunda, que tem o rei na barriga, ponha o rabinho entre as pernas, volte a pôr os pés na terra e ainda vá a tempo de mostrar alguma réstia de humanidade. Entre eles e especialmente entre os que oprimem. Ou será que o gajo apenas está a gozar?
Fwd.
Lembro-me do Nigel Mansell. Um inglês simpático de bigode que quase sempre vivia na sombra de Lauda, Prost, Piquet ou Senna. Até que um dia conseguiu ser campeão. Não me lembro se foi nesse ano que tiveram de alargar o assento porque o senhor tinha ganho uns quilinhos a mais. Mas porque é que temos de fazer planos para ele? E porque é que isso tem de vir da Bélgica? E não eram uns tipos ingleses que cantavam isto? E não me lembro nada destes cheirinhos a trópicos. Bom, não interessa. É o ideal para me embalar. Nas ondas.
Stop.
Rewind?
noutra altura...
(olha, só mais uma pró caminho. ok. pode ser, meu caro jp)

2 comentários:

PenaBranca disse...

pronto. apesar de isto ser uma grande fraude, serviu de inspiracao. hajam Umm's Ali's com fartura.

Nuno Guronsan disse...

Claro, o que nós precisamos é mesmo de uma vida mais doce, carregadinhas de diabetes... :)

Grande fraude... lindo... acho que vou mudar o nome do blogue... :)