Já tinha sido adiado mais do que o suficiente. Foi preciso vires tocar cá para fora para também eu sair da minha concha. E tenho-te a dizer que fiquei fã. Aliás, já te tinha dito isso. Confesso que sempre que ouço uma orquestra, fico a pensar na imaginação do compositor. De onde nasce toda aquela música, todos aqueles acordes, todos aqueles pequenos silêncios de onde a seguir surgem cavalgadas sonoras. E depois, no meio disso tudo, ouço-te a ti. Aquele som hipnotizador e que me arrepia, capaz de me deixar longe de tudo e todos, pelo menos enquanto continuas o teu desempenho de "encantador de almas". É assim que me surges, vendo-te no meio dos violinos, dos violoncelos, das flautas, das tubas. E agora já posso dizer que tenho o teu autógrafo. Um autógrafo especial, mais que personalizado, de um amigo para outro. Parece que, às vezes, vale mesmo a pena travar conhecimento com amizades "mexicanas". E a Covilhã ali ao lado...
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