terça-feira, julho 14, 2009

Prenda Minha - I

Começa a ser hábito, que não deliberado, falar em Natal por alturas do Verão, neste recanto virtual. Não vou deixar links, mas se fizerem um exercício de arqueologia bloguística, irão encontrar no arquivo, em anos anteriores por alturas dos meses veraneantes, alguns escritos relacionados com essa quadra festiva. Nem sempre pelas melhores razões, pois o trabalho tem a terrível mania de se embrenhar acostumadamente cedo por esses caminhos de grinaldas, brinquedos e presépios, mas em outras alturas, a referência natalícia é feita por motivos realmente solidários e livres de qualquer repentino instinto consumista. O que, no fundo, apenas ilustra ambos os lados que se apoderam deste vosso escriba quando o 25 de Dezembro começa a surgir cada vez mais próximo do horizonte. Basicamente, como escreveu Dickens, it was the best of times, it was the worst of times. Mesmo assim, tenho a felicidade de dizer que as boas recordações que tenho do Natal suplantam em muito as menos boas, o que resulta numa pequena migalha de cinismo no enorme bolo de chocolate de felicidade infantil que o Natal para mim significa. Toda esta divagação apenas para dizer que ontem começou a ser feita a lista de prendas. E que já há candidatos a participarem dela, ainda que não o saibam. Ou como apanhar um pouco de sol na cabeça, pode trazer efeitos secundários tão ambiciosos como insanes.

E sim, haverá cenas dos próximos capítulos.

Sem comentários: